Um possível caso de racismo proferido através de um perfil da rede social Facebook foi denunciado, nesta semana, pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) e pela Confederação Israelita do Brasil (CONIB). As entidades entraram com uma ação no Ministério Público Federal de Santa Cruz do Sul. Segundo o presidente da FIRS, Sebastian Watenberg, o objetivo é apurar possível crime por parte do autor, que realizou vídeos e textos na rede social com conteúdo incitando ódio ao povo israelense. “O nosso papel é atuar de forma enérgica em situações desta natureza. Não podemos tolerar nenhum tipo de preconceito, crime de ódio ou antissemitismo”, afirma. “A Conib segue vigilante, atuando de modo firme, em conjunto com suas federadas”, completa o presidente da Conib, Fernando Lottenberg. Preliminarmente, o procurador promoveu o arquivamento, pois entendeu que não havia crime, devido ao direito constitucional à livre manifestação de pensamento. As instituições entraram com recurso e o caso foi julgado na Procuradoria Geral da República do MPF, em Brasília. Após análises, autoridades rejeitaram arquivamento e determinaram a instauração do procedimento de investigação, desta vez, a ser presidido por outro membro do Ministério Público Federal. Publicidade |