Diagnosticada com Neurofibromatose, doença rara que provoca o crescimento de tumores não malignos pelo corpo, a jovem Joice Pereira, 15 anos, terá finalmente a oportunidade de ser avaliada por um médico especialista. Marcado para 12 de março em Belo Horizonte, o atendimento com o neurologista vinculado à Associação Mineira de Apoio às Pessoas com Neurofibromatose (Amanf) poderá ser determinante para o futuro da santa-cruzense que é portadora da doença desde os 6 anos.
Ainda que a comunidade já tenha ajudado a menina no fim do ano passado, será necessário mais uma mobilização, pois as doações recebidas foram suficientes apenas para custear o valor da consulta particular e das passagens aéreas até Minas Gerais. Resta ainda arcar com gastos de estada e alimentação na capital mineira.
Em dezembro do ano passado, a Gazeta do Sul relatou a história de Joice. Em função do agravamento da doença e das dores constantes, especialmente na coluna e nas pernas, a menina de apenas 24 quilos foi obrigada a deixar de frequentar a escola Frederico Assmann e passou a permanecer boa parte do seu dia deitada: do sofá para a cama e da cama para o sofá.
Publicidade
LEIA MAIS: Joice precisa de ajuda para tratar doença rara; veja como colaborar
Segundo o fisioterapeuta Samuel Kolling, o expressivo desconforto sentido pela jovem acontece porque os tumores já pressionam o esôfago, a coluna e a traqueia (dificultando a respiração e a alimentação). Todas as esperanças da família e de Joice, agora, estão depositadas neste novo tratamento. “Nós compramos passagem só de ida porque não sei quanto tempo teremos que ficar lá, nem quanto vão custar os exames e a continuidade do tratamento”, disse a tia responsável pela jovem, Ana Maria Voelz.
Ainda em 11 de março, um dia antes da consulta, irão embarcar para Minas Gerais Joice, sua tia e o primo, Leonardo Voelz, que vai ajudar no deslocamento da dupla e nos demais processos burocráticos que poderão aparecer. “Eu também preciso comprar umas roupinhas confortáveis para ela poder viajar. Se as pessoas não puderem ajudar com dinheiro, pode ser com doação até de roupa”, acrescentou.
Publicidade
Ana sobrevive apenas de uma aposentadoria e da pensão de Joice. “Como eu tenho que ficar 24 horas com ela, não consigo me dedicar a outra atividade. Tudo fica mais difícil, mas eu nunca vou desistir dela. Ela não pode parar de sonhar”, acrescentou. Joice já passou por oito cirurgias e acredita que o tratamento vai trazer mais qualidade de vida, menos dor em sua rotina e mais ânimo para fazer o que diz ser suas atividades preferidas: passear pelo Centro, ir ao cinema e interagir com as colegas de escola.
Ajude você também
– Caixa Econômica Federal: agência 0500, operação 013, conta 0139201-8
– Banco do Brasil: agência 0180–5, conta poupança 70.940-9, variação 51
– Banrisul: agência 0340, conta 35.170996.0-5, nome Ana Maria Voelz, CPF 790.024.980-04
Publicidade