Localizada na região Sudeste do Paraná, Rio Azul é uma cidade com cerca de 15 mil habitantes e se tornou conhecida pela produção de tabaco. É lá que vivem Natalino Dezanoski, 35 anos, sua esposa Patrícia, 26, e a filha Kauane Gabriele, 10. A propriedade, onde também moram os pais dele, Albino e Ezilda, fica a 18 quilômetros do Centro do município e é abastecida por uma fonte natural que leva água por gravidade até a casa.
Por lá, a família cultivou 55 mil pés de tabaco nesta safra. Natalino também produz cerca de 10 alqueires de soja, mais ou menos 24 hectares, com seus dois irmãos.
Apesar de morar relativamente perto da cidade, eles sofrem com a comunicação. O acesso à internet é via satélite, o que gera um custo alto todos os meses. Usar o telefone também é um desafio: é preciso subir no alto de um morro, ou como popularmente se diz, “escalar um eucalipto” para conseguir fazer uma ligação.
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Capricho
Depois de viajar com tempo firme por vários dias, essa sexta-feira foi de chuva em Irati (PR), onde estivemos na casa de Silvestre Paulo, 37 anos, e Jucimara Berger, 24, pais de Diana, 7, que estava na escola. Chovia tanto que foi preciso usar capa de chuva para fazer as fotos e vídeos.
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Mesmo assim deu para ver que a propriedade, distante cerca de 40 quilômetros da cidade, é bem organizada e caprichada. Os Berger já terminaram a colheita dos 75 mil pés de tabaco e agora se preparam para a venda. Eles também plantam soja e ainda criam animais como gado e porcos para consumo próprio. Cuidadoso, Paulo guardou a lenha que sobrou e colocou uma lona por cima para evitar a umidade com a chuva.
Preservação
As duas propriedades que visitamos nessa sexta chamaram a atenção não apenas pelos cuidados com as lavouras, mas também pela preservação da mata nativa e das araucárias. Sinal de que o meio ambiente é respeitado por lá.
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Hora de voltar
Neste sábado o roteiro segue por Imbituva, onde visitaremos mais uma propriedade pela manhã. À tarde será a vez de ir a Ivaí. E antes de pegar a estrada de volta, no domingo vamos assistir a uma missa em ucraniano, que é um pouco diferente das realizadas aí no Sul. De Ivaí, a previsão é sair no início da tarde, pernoitar em Santa Catarina e chegar a Santa Cruz na tarde de segunda-feira.