Uma moradora do Bairro Belvedere, em Santa Cruz do Sul, recebeu uma visita inusitada na última segunda-feira, 11. Um macaco se paroximou da residência onde ela mora, na Rua Lindolfo Grawunder. A secretária Aline Carvalho, de 30 anos, conta que ouviu um barulho estranho e quando foi verificar, enxergou um filhote e um macaco adulto, que pareciam estar perdidos.
A visita não demorou muito tempo. Cerca de 20 minutos depois, ela percebeu que eles já haviam ido embora. “Aqui é um mato aberto, normalmente vem macacos pequenos, mas deste tamanho eu nunca tinha visto aqui”, relata.
Segundo a bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Luciane Mohr, quando casos como este acontecem, as pessoas devem deixar os animais se deslocarem sem interrupções, pois muitas vezes eles estão apenas de passagem pelo local. Além disso, não devem tentar capturá-los ou ter contato físico porque isso pode colocar em risco os animais e as pessoas.
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Outra orientação importante é que não sejam fornecidos alimentos aos macacos, pois quando acontece esse tipo de aproximação doenças podem ser transmitidas tanto para os animais quanto para os humanos. “Isso também estimula o animal a voltar para o local em questão e a não buscar alimentos na natureza”, observa.
Ainda é indicado que as pessoas fechem portas e janelas para que o animal não busque abrigo nas residências. “Como medidas de precaução as pessoas podem prender seus animais domésticos para evitar o contato e possíveis acidentes entre eles e os animais silvestres”, complementa Luciane.
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Sobre o risco da aproximação do animal, a bióloga destaca que ele existe se houver contato direto dos macacos com os seres humanos ou com animais domésticos. “Qualquer animal, quando se sentir ameaçado, poderá atacar. Por isso, deve-se evitar ao máximo este contato”, reforça.
Quando chamar ajuda
- Órgãos ambientais e de defesa só devem ser acionados quando os animais estiverem feridos ou quando eles colocarem em risco a população em geral;
- Quando os macacos entrarem nas casas, órgãos do meio-ambiente e de defesa que têm autorização para fazer a captura adequada do animal, devem ser acionados;
- Quando estiverem no pátio e não houver risco à população e aos animais, os macacos devem ser deixados livres para prosseguir com o seu deslocamento de maneira natural.
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