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Instituto Crescer Legal

Educadores sociais se preparam para o reinício das atividades

As sete turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal de 2019 iniciarão dia 6 de março. Mas as equipes pedagógica e administrativa estão, desde o final de 2018, preparando o início das atividades. Dentro da proposta de formação continuada, os educadores sociais estão participando de encontros de planejamento e recebendo treinamentos com consultores externos. As atividades incluem atualização direcionada aos temas dos cinco eixos curriculares: estudo e análise das propriedades rurais; diagnóstico do município e da região com estudo dos arranjos produtivos locais; mapeamento de parcerias e alianças estratégicas; desenvolvimento de trabalhos em grupo envolvendo as famílias e a comunidade; e criação e estudo de viabilidade de um produto.

Nessa quarta-feira, 6 de fevereiro, o dia foi de compartilhamento de saberes entre os educadores sociais, pois o Instituto reúne profissionais de diversas áreas do conhecimento. A dinâmica teve explanações e debates sobre igualdade de gênero, educação financeira, aspectos do meio rural, imagem pessoal e autoestima, plantas medicinais, turismo rural, espaço geográfico, tecnologia e comportamento. Nesta semana houve também planejamento de oficinas a serem aplicadas durante o ano nas turmas do programa de aprendizagem. E na próxima semana, haverá seminário de formação com a consultoria Diatópica, que oferece formação continuada desde 2016 e terá seguimento durante o ano.

Segundo a coordenadora do Instituto Crescer Legal, Nádia Fengler Solf, como o projeto pedagógico do curso “Empreendedorismo em Agricultura Polivalente – Gestão Rural” foi criado especialmente para o Programa de Aprendizagem Profissional Rural, há investimento permanente em capacitação dos educadores e compartilhamento de vivências e experiências. “Em janeiro e fevereiro, os educadores também estão fazendo as análises dos perfis das turmas e, nos próximos dias, irão conhecer os locais dos cursos, que serão oferecidos em espaços cedidos pelos parceiros nas localidades”, explica.

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Onde serão as turmas 

No dia 6 de março, em torno de 140 jovens aprendizes iniciarão o curso, em sete municípios da região Centro do Rio Grande do Sul. São: Boqueirão do Leão, com atividades na Escola Municipal Marino da Silva Gravina, em Alto Boqueirão; Cerro Branco, na Escola Municipal Augusto Schütz, em Arroio Bonito; Herveiras, na Escola Municipal General Osório, na localidade de Herval São João; Passo do Sobrado, na Secretaria Municipal de Educação; Sinimbu, na Escola Municipal Nossa Senhora da Glória; Vale do Sol, na Escola Municipal Felipe dos Santos, em Rio Pardense; e em Vera Cruz, na Escola Estadual Walter Dreyer, em Vila Ferraz.

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Os aprendizes foram selecionados entre as famílias de produtores e trabalhadores rurais e serão contratados como aprendizes pelas empresas associadas ao Instituto. Assim, receberão as vantagens proporcionadas pela Lei de Aprendizagem (Fundo de Garantia, INSS, etc), terão carteira assinada, salário correspondente a 20 horas semanais e certificação, além de acesso via transporte escolar dos municípios, alimentação na escola, material didático e uniforme do programa. Implementado de forma articulada com a família, a escola e a comunidade do aprendiz, o Programa de Aprendizagem do Instituto Crescer Legal conta com parceiros locais e regionais que possuem papel fundamental na oferta de espaço físico, alimentação e logística de transporte, firmando termos de parceria e colaboração com os municípios. São importantes parceiros as prefeituras, através das Secretarias Municipais de Educação, e o Estado, pela 6ª Coordenadoria Regional de Educação.

Saiba mais

A iniciativa de criar o Instituto Crescer Legal foi tomada a partir de programas que já vinham sendo desenvolvidos por entidades e empresas do setor de tabaco desde 1998 no enfrentamento da questão do trabalho infantil no meio rural. Fundado em 2015, o Instituto assumiu o papel de identificar as crenças culturais que legitimam o trabalho infantil e criar possibilidades e oportunidades de profissionalização de adolescentes de famílias ligadas à pequena propriedade rural, especialmente do setor de tabaco. Em 2017, 84 jovens rurais concluíram o curso iniciado em meados do ano anterior. E em 2018, mais 120 adolescentes receberam seus certificados.

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