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Saúde

Hora de reforçar a mobilização contra a dengue em Santa Cruz

Os esforços para combater o mosquito da dengue em Santa Cruz têm surtido efeito. Recentemente, a equipe da Vigilância Sanitária concluiu a varredura do Centro e encontrou apenas cinco focos de larvas do inseto. Apesar disso, o alerta permanece. “Essa diminuição sazonal não quer dizer que estejamos livres do mosquito e, sim, que as ações de conscientização e de cuidado dispensado pelo cidadão têm resultado efetivo. O Aedes aegypti é dependente de nosso descaso: quanto menos nos prevenimos, pior para nós mesmos”, ressalta o coordenador do Departamento Municipal de Ações de Combate à Dengue, David Nóbrega.

Durante toda esta semana e parte da próxima a Secretaria Municipal de Saúde realiza o Levantamento Rápido de Índices do Aedes aegypti (LIRAa) – preconizado pelo Ministério da Saúde. O trabalho conduzido em diversos bairros apontará as diretrizes para as próximas ações. “Já foram encontrados três focos nos bairros Renascença, Avenida e Jardim Europa nesse levantamento”, conta. Hoje, os bairros com maiores registros de focos do mosquito da dengue são Schulz, Bom Jesus e Centro, mas a tendência é de que esse cenário sofra alteração daqui por diante. 

“No fim de outubro já existe uma tendência de elevação das temperaturas e, consequentemente, incremento na infestação”, esclarece. Nóbrega ainda ressalta que a secretaria tem realizado varreduras em diversos pontos da cidade e, com o auxílio da atenção básica, planeja mutirões de limpeza nos bairros. “Também com o auxílio inestimável das agentes comunitárias de saúde ampliamos nossa área de visitação, pois agora podemos contar com a ajuda de mais 130 profissionais que vão, primordialmente, instruir os moradores de suas microáreas e detectar criadouros”, ressalta.

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União de esforços

A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Sul conta atualmente com nove agentes de endemias (ACE) e 130 agentes comunitários de saúde (ACS), que somam esforços na busca ao Aedes aegypti. No processo de combate ao mosquito, as crianças são consideradas as maiores aliadas. A ideia da Vigilância Sanitária é dar início, em breve, à instrução dos pequenos, com distribuição de material impresso e bate-papo em sala de aula, entre outras ações.

Segundo o coordenador do Departamento Municipal de Ações de Combate à Dengue, David Nóbrega, a Secretaria de Educação possui cadeira no Comitê Interseccional de Combate ao Aedes aegypit exatamente porque as crianças se tornam agentes atuantes em suas comunidades, fazendo papel de inspetores em casa e na vizinhança. “Se não deixarmos criadouros à disposição, mesmo que não acabemos de vez com essa praga, ao menos conseguiremos minimizar os riscos. O raio de ação de um mosquito é de algo em torno de 1,5 mil metros; logo, um foco cobre pelo menos dez quadras. Isso deve dar força às denúncias”, alerta

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