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Agronegócio

Souza Cruz amplia volume de tabaco certificado na safra 2018

Depois de ser certificada, de forma pioneira, em 2016, pelo Programa da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) no Tabaco, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Souza Cruz comemora a ampliação dos volumes na safra 2018, ano em que celebra os 100 anos do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), criado em 1918. 

O volume total certificado supera 1,6 mil toneladas – fruto de trabalho de 360 produtores integrados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – dos tipos Virgínia, Burley, Dark e Maryland. “Esse acréscimo gradativo ratifica nosso compromisso com o Programa PI Tabaco e com a produção de tabacos de forma segura, sustentável, com responsabilidade social e ambiental e garantia de rastreabilidade”, destaca o gerente de Sustentabilidade e Relacionamento em Produção Agrícola, Claudimir Rodrigues. 

Em 2016, foram 357 toneladas dos tabacos Virgínia e Burley certificadas, produzidas por 50 produtores integrados à empresa na Região Sul do Brasil. Em 2017, mais 260 produtores aderiram ao programa, certificando 100% da produção dos tipos de tabacos Dark e Maryland, o que totalizou uma produção de 1,4 mil toneladas, fruto da adesão voluntária de 310 produtores integrados de 31 municípios no três estados.

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De acordo com a pesquisadora em Tecnologia e Ciência Agrícolas e coordenadora da Comissão Estadual de Produção Integrada do Rio Grande do Sul do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Edna Maria de Oliveira Ferronatto, a certificação é um diferencial importante para a segurança do consumidor e a entrada de produtos em novos mercados.

Ela afirma que aproximadamente 500 produtores de tabaco estão certificados pelo Instituto Certifica, por adotarem a Norma Técnica Específica para produção. “A qualidade do tabaco brasileiro é reconhecida mundialmente e sem dúvida a escolha de um sistema de produção focado e adequado às condições locais de cultivos e à excelente gestão da cadeia produtiva do tabaco contribuiu para isto. O Brasil foi o primeiro país a fazer Certificação do Tabaco, proporcionando a transparência tão almejada pelos consumidores”, afirma.  

Saiba mais

A Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) é um programa oficial do governo brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O setor do tabaco aderiu ao programa por intermédio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) e criou a Produção Integrada do Tabaco (PI Tabaco). Além do Mapa e do Inmetro, o programa conta com a coordenação do Comitê Técnico da Produção Integrada de Tabaco, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), e de uma Certificadora que audita pelo Inmetro todas as etapas pelo qual o tabaco passa.

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