ATUALIZADO ÀS 19 HORAS

A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, causa comoção em todo o País. O crime aconteceu na noite dessa quarta-feira, 14, no Centro do Rio. Marielle tinha 38 anos e foi atingida por quatro tiros na cabeça enquanto estava dentro de um carro. O motorista também morreu. No Brasil, autoridades e artistas se manifestam pedindo justiça.

O crime também repercute em Santa Cruz do Sul, que teve um ato de solidariedade nesta quinta-feira, 15. Por volta das 18h30, foram entregues panfletos no bloco 1 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “Esse ato não é isolado, ele acontece em diversas regiões do País. Nós queremos exigir rigor na apuração do crime e fazer uma homenagem à Marielle”, explica uma das organizadoras, Cira Kaufmann, diretora do 18º Núcleo do Cpers. 

Cira destaca a importância da vereadora na luta contra a desigualdade e na defesa de classes trabalhadoras das favelas do Rio. Nos últimos dias, Marielle fez denúncias, em sua conta do Twitter, sobre o abuso de policiais nas favelas. “E logo depois ela aparece morta. Ou seja, estão fazendo justiça com as próprias mãos. Isso pode acontecer aqui também”, comenta Cira. As atividades em Santa Cruz foram organizadas por sindicatos que integram a Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

Marielle foi morta a tiros no Rio de Janeiro

Estudantes foram abordados durante a mobilização
Foto: Leandro Porto/Gazeta AM