Apesar da confirmação de que a greve nacional dos Correios atingiria Santa Cruz do Sul, a agência central e centro de distribuição da cidade abriram normalmente na manhã desta segunda-feira, 12. O motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários, que envolvem a cobrança de mensalidades do titular e de dependentes.
Nesse domingo, o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect/RS), Aristóteles Neto, havia afirmado que a paralisação nacional também atingiria Santa Cruz do Sul. No entanto, funcionários compareceram para trabalhar hoje.
De acordo com a assessoria de comunicação dos Correios do Rio Grande do Sul, os dados quanto à aderência da greve no Estado devem ser publicados no fim do dia. Veja na íntegra o comunicado da empresa:
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A greve é um direito do trabalhador. No entanto, um movimento dessa natureza, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados. Esclarecemos à sociedade que o plano de saúde, principal pauta da paralisação iniciada nesta segunda-feira, 12, foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos.
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