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Comércio

Prazo para troca dos presentes de Natal é diferente em cada loja

Se até o dia 23, os lojistas de Santa Cruz do Sul estavam concentrados em efetuar o maior número de vendas, a partir desta terça-feira, 26, os trabalhos estarão voltados para as trocas. Apesar de a prática ser comum neste período pós Natal, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) esclarece que a insatisfação com o presente não está entre os motivos que obrigam as lojas a substituírem os produtos. Na tentativa de fidelizar os clientes, porém, boa parte dos comércios adota a sua própria política de troca e abre as portas para prospectar, inclusive, novos negócios. 

Conforme o coordenador do Procon em Santa Cruz,  Marcelo Estula, a troca só é um direito quando a mercadoria apresenta algum defeito ou vício. Mesmo assim é de praxe que os lojistas organizem sua rotina para, já a partir do dia 26, receber os clientes interessados em substituir os mimos recebidos. Na Clipp Graffite, que comercializa de brinquedos a materiais para casa e escritório, o proprietário Wilson Jorge Fingler, afirma que não há um prazo definido para as trocas. Orienta, entretanto, que os consumidores se desloquem até a loja para trocar, no máximo, até o fim de janeiro. “Dificilmente alguém espera mais do que isso.  A nossa única exigência é que nos tragam o produto, assim como receberam e dentro da embalagem”, complementa. 

Gerente da loja Dullius, Carina Micheli da Silva também prepara suas funcionárias para o período de troca. Na loja de confecções, o prazo é claro: um mês. “Depois disso o sistema nem aceita mais”, explica. Na visão da lojista, sempre é tempo para oportunidade. “O período de trocas também é muito bom para oferecer vantagens e formalizar novas compras. Também aproveitamos”, conclui. Para aqueles que não foram presenteados e compraram o produto, mas decidiram trocar, o presidente Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, João Goerck, também orienta que levem a notinha. “O ideal é que antes mesmo de fazer a compra, o cliente já se informe com a loja sobre a sistemática de troca. É sempre bom garantir”, concluiu. 

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Aumento de 15% deve se concretizar

Conforme João Goerck, a projeção de aumento entre 12 e 15% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado deve se confirmar. “Estamos muito otimistas que esse cenário se concretize. Na semana de horário estendido, o Centro estava sempre cheio”. Para Goerck, esse incremento nada mais é do que o reflexo da recuperação econômica. “Acredito que até os saques do FGTS inativo possam ter contribuído, mas com certeza foi um “up” muito animador para todos os lojistas”, acrescentou. 

Se for defeito, prazo é de 90 dias

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Os prazos para troca de cortesia variam de acordo com os termos estabelecidos por comerciante. Em uma livraria de Santa Cruz, por exemplo, o prazo para troca de livro corresponde a uma semana. Já os exemplos citados acima, aguardam até 30. De acordo com o coordenador do Procon em Santa Cruz, Marcelo Estula, se o presente apresentar defeito, o cliente é amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pode reclamar com o fornecedor em até 90 dias. Já a loja ou fabricante tem até 30 dias para consertar. Se a manutenção não for bem-sucedida ou suficiente, a loja deve trocar o produto ou devolver o dinheiro ao cliente.

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