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Conscientização

Combate ao bullying ganha força em Santa Cruz do Sul

Um assunto deve se intensificar entre estudantes da rede municipal e os seus círculos de convivência: o bullying. Considerado uma forma de violência verbal ou física direcionada contra uma ou mais pessoas, o tema será abordado em iniciativas promovidas pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul. O lançamento da campanha Bullying não tem graça ocorreu na tarde desta terça-feira, 3, às 15h30, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Schroeder. Segundo a secretária de Educação, Jaqueline Marques, o objetivo da iniciativa é combater o bullying e identificar essas ações.

Para fazer um mapeamento do assunto na rede municipal, a Prefeitura realizou pesquisa quantitativa com 840 alunos do ensino fundamental, entre os dias 25 e 27 de setembro. Dentre os resultados obtidos nas 24 escolas pesquisadas, 63,2% dos entrevistados admitiram que sofrem ou já sofreram bullying em algum momento da vida e em 44,43% dos casos a agressão aconteceu em sala de aula. Para minimizar os números que preocupam, pelo menos cinco grandes ações envolvendo estudantes, pais e professores serão promovidas na intenção de combater o problema. Ao longo da campanha, até o fim do ano, ocorrerão painéis, sessão pública com pais e filhos, rodas de conversa e capacitações para os professores.

Os alunos de toda a rede receberam material didático com informações e também assistiram a um vídeo institucional explicando as oito formas de bullying, destaca o secretário de Comunicação, Régis de Oliveira Júnior. Durante o lançamento, foi dada posse aos conselheiros que integrarão o Conselho Municipal Antibullying e foram apresentados 25 trabalhos que já acontecem nas instituições de ensino. A secretária de Educação ressalta que por ser um tema polêmico, é necessário que a discussão ultrapasse os limites das escolas e que o assunto seja debatido também com as famílias.

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Conforme a pesquisa realizada na semana passada, apenas 16,30% dos entrevistados que já sofreram bullying contaram aos pais. Entre os pontos que devem ser conversados com os familiares, de acordo com a Secretaria de Educação, estão valores como ética, responsabilidade e respeito. 

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