Após participar de 17 encontros e 160 horas de capacitação, os profssionais da saúde em redução de danos, Adroaldo Luiz Lopes e Rafael Ritzel tiveram uma ideia: farão um jardim suspenso com seus pacientes em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família Bom Jesus (ESF), no bairro de mesmo nome. Já as enfermeiras Janine Becker e Rosane Ernst aproveitaram o curso para colocar em prática duas ações educativas: a implantação de um herbário e bonecos aromatizados de alecrim para pacientes que sofrem de depressão.
As ideias surgiram durante o Curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular, que ocorreu de maio a setembro deste ano. Uma mostra de trabalho nesta sexta-feira, 29, no bloco 35 da Universidade de Santa Cruz do Sul, por meio da mostra de trabalhos. Além de Santa Cruz do Sul, marcou o encerramento das atividades. Além de Santa Cruz do Sul, representantes de Rio Pardo, Cruzeiro do Sul, Venâncio Aires e Passo do Sobrado também participaram.
Promovido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, o curso teve 30 participantes, entre agentes comunitários de saúde e de endemias. De acordo com a educadora Luana Talita Lopes, da equipe de redução de danos, a oportunidade serviu para potencializar ações educativas dos trabalhadores dentro de suas vivências. “É uma forma de resgatar a cultura popular. Por isso trouxemos benzedeiras e religiosos, para que eles também se tornem aliados da gente nesse processo”, afirmou.
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A representante do Ministério da Saúde, Etel Matielo, destacou a riqueza de ações que apareceram durante a capacitação. “Socializar experiências é fundamental. E o curso revaloriza o trabalhador em saúde, de forma que ele sai daqui como educador em seu território de ação”, destacou. A expectativa, segundo ela, que auxiliou na preparação do curso, é que o mesmo tenha continuidade no ano que vem.