A sessão desta segunda-feira, 26, da Câmara de Vereadores de Sobradinho não teve projetos de lei encaminhados para votação. As quatro matérias que estavam na ordem do dia baixaram para estudos nas comissões do Legislativo municipal. Mas o que mais chamou a atenção durante a reunião ordinária foi uma nota de repúdio contra um dos parlamentares.
Servidores municipais ligados à Secretaria de Saúde se revoltaram contra um discurso do vereador Maninho Freitas (PP) na sessão do dia 22 de maio. Na ocasião, o parlamentar fez críticas à situação da saúde no município e chegou a afirmar que pacientes eram tratados por alguns “atendentes” das Unidades Básicas de Saúde como “cachorros”.
A nota foi lida na íntegra pelo secretário da mesa diretora da Câmara, Valdecir Bilhan (PTB) e conta com mais de 30 assinaturas de servidores da área. Alguns, inclusive, estavam presentes nas cadeiras do plenário Ottmar Kessler e pretendia utilizar a tribuna livre. No entanto, o espaço só é concedido na primeira sessão de cada mês.
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No espaço para explicações pessoais, Freitas reconheceu que errou ao generalizar as críticas e disse que visitou quase todas as UBS do muncípio para esclarecer a situação da saúde. “Errei, mas errei querendo acertar. Aprender com isso é fundamental”, salientou. Ainda, disse que o discurso daquele dia era mais voltado ao secretário de Saúde e não aos servidores.
A fala de Freitas gerou reações dos vereadores da situação. Tuki Siman (PDT) fez críticas ao comportamento do colega, tanto na tribuna quanto nas redes sociais e se negou a lhe conceder aparte, mas disse que ele teve a “grandeza de reconhecer o erro”. Adão Weber (PMDB) e Maxcemira Trevisan (PDT) também fizeram menções ao discurso do parlamentar.
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