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Santa Cruz

Canteiro ideal resolve problemas com as tipuanas no Centro

Símbolo de Santa Cruz do Sul, o futuro das tipuanas que formam o túnel verde divide opiniões. Se por um lado ostentam beleza, trazendo frescor e sombra nos dias de verão, por outro, incomodam pelas raízes que rasgam calçadas e canteiros, dificultando o passeio e até provocando acidentes. Comerciantes falam também de problemas na estrutura de prédios, mas a maioria defende a manutenção da espécie na Rua Marechal Floriano. A sugestão de empresários é que ocorra a substituição por novos pés.

Conforme a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, a maior parte dos problemas causados pelas árvores pode ser resolvida com a construção de canteiros adequados, a exemplo dos que estão em frente ao Clube Aliança, no Centro.

Sem as bordas, eles ampliariam o espaço para as raízes mais expostas. Antes mesmo de serem notificados pelas irregularidades nas calçadas, a secretaria recomenda que os comerciantes adotem esse modelo. Quanto aos prejuízos em edificações, o Município informa que, geralmente, os danos apenas são comunicados à pasta responsável, mas não chegam a ser formalizados pelos proprietários com registros fotográficos. 

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A Prefeitura afirma que nenhuma medida radical será adotada em relação às plantas. O futuro das tipuanas já teria sido discutido durante uma audiência pública em 2013, que teria contado com pouca participação de interessados. Há três anos, o governo municipal recebeu um estudo que apresentou a situação de cada árvore. Alguns exemplares já teriam sido cortados devido ao risco que ofereciam, enquanto outros tiveram cortes e podas recomendados e agora são monitorados pela Secretaria do Meio Ambiente.

O QUE DIZEM

“Elas são muito grandes. Não dá mais para ficar dessa maneira.” Cássia Bischoff, farmacêutica, sobre problemas provocados pelas raízes.

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“Quando as raízes começassem a crescer demais, elas (as árvores) poderiam ser trocadas.” Renato Müller, proprietário de restaurante.

“Eu não coloco nem meu carro estacionado ali quando tem vento porque os galhos caem. É perigoso.” Edinete Freitas, dona de loja na Floriano.

“Eu não sei o que teria que se fazer, mas do jeito que está, fica complicado.” Zeno Reis, comerciante, em relação a constantes rachaduras em prédio. 

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