O volume de declarações do Imposto de Renda nos 60 municípios abrangidos pela Delegacia da Receita Federal de Santa Cruz do Sul aumentou 5,78% em comparação com o ano passado. O saldo de declarações entregues sugere que a renda dos contribuintes está mais alta. Enquanto em 2016 foram encaminhados 128.087 documentos, neste ano o sistema registrou o envio de 135.493 declarações. Os números da região superam, inclusive, a média nacional, que teve crescimento de 1,81%. Em Santa Cruz foram 26.191 envios, ante 24.845 no ano anterior, com incremento de 5,42%.

Conforme o delegado responsável pela unidade, auditor fiscal Leomar Padilha, após encerrado o prazo para efetuar a declaração, é importante que os contribuintes que deixaram informações pendentes efetuem a retificação o quanto antes. “As pessoas podem corrigir as informações prestadas a qualquer momento no sistema da Receita.” 

Segundo Padilha, a agilidade neste processo de correção é necessária, pois caso o contribuinte caia na malha fina, a multa pode variar de 75% a 225% sobre o valor do imposto que deixou de declarar. A expectativa da Receita é que entre o fim de maio e o início de junho deste ano os contribuintes passem a ser intimados pela malha fina. 

Em entrevista à Rádio Gazeta, o delegado-adjunto da Delegacia da Receita Federal de Santa Cruz, Wilson Luiz Müller, também acrescentou que a arrecadação previdenciária da região já apresentava histórico com média superior à nacional. “Em um primeiro momento parece que o nível de emprego é melhor em comparação ao resultado de todo o País.”

Primeiro lote

De acordo com o calendário divulgado pela Receita Federal, o pagamento do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda será feito no dia 16 de junho. Os demais serão liberados em 17 de julho, 15 de agosto, 15 de setembro, 16 de outubro, 16 de novembro e 15 de dezembro. Idosos, pessoas com doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade no recebimento.

Os valores das restituições são pagos nos lotes tradicionais do Imposto de Renda somente se não houver inconsistências na declaração do contribuinte e são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 13% ao ano.