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Conta de luz vai diminuir 13,76% na região – mas só em abril

ATUALIZADO ÀS 22H12

A conta de luz dos moradores da região atendidos pela RGE Sul (antiga AES Sul) vai diminuir 13,76%. A redução varia de acordo com o local onde consumidor mora – em todo o Rio Grande do Sul, o percentual ficou entre 4,57% e 13,76%.

A diminuição para locais atendidos pela RGE será de 10,22%; para a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), de 5,96% e para a Certel, de 4,57%. Conforme a Aneel, os percentuais são diferentes porque as distribuidoras realizaram a cobrança indevida em períodos diversos. O processo tarifário da RGE Sul foi em abril, o que significa que ela cobrou o encargo durante 11 meses. A RGE fez a cobrança em nove meses e a CEEE, em quatro.

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Todas as distribuidoras de energia do País foram atingidas pela decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A queda no valor a ser pago pelo consumidor foi anunciada nesta terça-feira, 28. Segundo a Aneel, ocorreu uma cobrança indevida de energia atrelada à usina nuclear de Angra 3. Os valores que serão devolvidos chegam a cerca de R$ 1 bilhão. Eles foram corrigidos pela taxa Selic dos períodos cobrados.

Região

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A RGE Sul atende 118 municípios das regiões Metropolitana e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. Entre eles, alguns do Vale do Rio Pardo, como Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Vera Cruz, Venâncio Aires, Candelária e Gramado Xavier. Já a RGE atua na distribuição de energia a 264 municípios nas regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul. Passo Fundo e Caxias do Sul estão entre as principais cidades da sua área de abrangência.

Próximos meses

Apesar da boa notícia, é importante que o consumidor fique atento. Ainda que a conta venha com desconto em abril, nos próximos meses a cobrança deve voltar a subir. Conforme anunciado pela Aneel no começo do mês, a forma de calcular o risco de faltar energia mudou. Com esse novo método, se continuar a chover pouco nos reservatórios, as usinas térmicas, que têm um custo de energia mais alto, serão acionadas mais cedo. 

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Além disso, o governo federal tem uma dívida bilionária com as empresas de transmissão de energia. Em fevereiro, a Aneel havia determinado que caberá aos consumidores pagar a indenização às empresas, o que deve acarretar aumento na conta. 

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