O Hospital Santa Cruz (HSC) vai passar por um processo de migração da energia elétrica convencional para a energia obtida por meio do Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou Mercado Livre. A mudança ocorrerá neste sábado, 25, e causará um impacto financeiro positivo para a Instituição. Segundo estimativa da direção do hospital, os custos com a energia elétrica devem diminuir em cerca de 20%.
O mercado livre de energia é um ambiente competitivo de negociação de energia elétrica onde os participantes, geralmente empresas de grande porte, podem negociar livremente todas as condições comerciais. Os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, por meio de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume etc. Cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).
A manutenção na subestação de energia elétrica do HSC vai começar às 2h e tem prazo de execução de até 8 horas. Em função da complexidade desta migração, todas as providências necessárias estão sendo tomadas para evitar transtornos neste período. Na prática, basicamente, será substituído o medidor da Rio Grande Energia (RGE) pelo medidor do Mercado Livre e, após, será feita a configuração do sistema. Devido a este serviço de migração, o Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) do Hospital Santa Cruz não atenderá ao público neste sábado.
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A principal vantagem nesse ambiente é a possibilidade de o consumidor escolher, entre os diversos tipos de contratos, aquele que melhor atenda às suas expectativas de custo e benefício. Atualmente o Mercado Livre de Energia representa 25% de toda a carga do Sistema Interligado Nacional.
O Hospital conta com o apoio de uma empresa de consultoria que elaborou um estudo de viabilidade e irá fazer a gestão do contrato e o monitoramento do novo serviço – a qualidade da transmissão é a mesma ao do modo convencional. Além disso, a empresa passará a acompanhar a medição após a transição.
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