Acompanhar in loco o uso e as operações de lavoura das máquinas e implementos oferecidos pelas empresas na Expoagro Afubra é uma das principais razões que levam um grande público a se concentrar na área da Dinâmica de Máquinas. São plantadeiras, adubadeiras, pulverizadores, ensiladeiras, cultivadores, entre outros equipamentos de uso essencial às lavouras.
“O agricultor tem grande interesse, pois a lavoura está em constante modernização em busca de maior eficiência, menor custo e mais produtividade. Hoje, raramente se vê um agricultor na região que ainda lavra com bois´´, explica o assessor técnico da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Claiton Teixeira, responsável pelo espaço.
O curso de Engenharia Agrícola da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) coordena a dinâmica, seja com o suporte técnico ou com os cuidados de segurança ao público e operadores. As empresas expositoras fornecem os operadores e o equipamento em demonstração e são utilizados alguns tratores do parque da Afubra. Agentes financeiros oferecem suporte para os programas de financiamento para os visitantes que quiserem sair da Expoagro Afubra já com seu novo implemento ou máquina.
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O fumicultor Ilimar Storch, da localidade de Santa Tecla, em Venâncio Aires, foi um dos agricultores que conferiu a apresentação e os equipamentos. Pela primeira vez visitando a Expoagro Afubra, se disse encantado com as possibilidades que vislumbrou. “Hoje a lavoura está muito moderna e é preciso acompanhar a evolução para não perder competitividade e eficiência´´, ensina. Dono de um conjunto de trator e implementos, ele destaca a intenção de adquirir um equipamento mais novo e potente no futuro, se as condições econômicas e os juros melhorarem.
Ilimar Storch considera que a tecnologia ajudou muito a lavoura a evoluir, mas acha que ainda é preciso encontrar métodos que facilitem o plantio e a colheita. “Pela topografia, o tamanho das propriedades, o tipo de plantio, a gente sabe que é bem difícil desenvolver máquinas que façam o trabalho que um fumicultor faz´´, reconhece. O produtor ainda mantém uma junta de bois na propriedade. “Atualmente é para algum servicinho pouco, mas os animais os ainda estão lá mais como um saudosismo e para não esquecer o trabalho que a gente já passou e dar valor para o que temos hoje´´, resume.
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