Na manhã da próxima quarta-feira, 8, a Vigilância Sanitária começa a aplicação experimental do bioinseticida BTI. Com o objetivo de acabar com o incômodo causado por borrachudos e pernilongos, dois arroios receberão o produto: Esmeralda e Wolfram. No primeiro, serão oito pontos, e no segundo, sete pontos. A aplicação é feita a cada 100 metros.
Conforme o coordenador da Vigilância, veterinário André Mello Sant’Anna, ainda não se sabe o real efeito que o produto terá. “Essa é a primeira vez que estamos aplicando o BTI nos arroios, mas os mosquitos também se proliferam em outros locais, como esgotos”, acrescenta. A intenção é minimizar o transtorno causado pelos insetos à população, uma vez que eles não transmitem doenças. O bioinseticida deve ser reaplicado em 15 dias.
O agente de combate a endemias, Jorne Petry, foi quem mapeou os pontos mais críticos da cidade. Ele lembra que o inseticida biológico só pode ser aplicado em água corrente e que o produto, que é feito a base do Bacillus thuringiensis israelenses – daí o nome BTI – não é tóxico, não polui e não causa danos à saúde de humanos, animais ou vegetais. “É um retorno que estamos dando a população, depois de inúmeras reclamações sobre mosquitos”, salienta Petry.
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Na zona rural, os agricultores que quiserem aplicar o BTI em arroios também podem procurar a Vigilância Sanitária. O produto é fornecido de forma gratuita após avaliação do local e do custo/benefício. Os agentes orientam os produtores rurais de acordo com as especificações do fabricante. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3718-1165.