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Gasolina já passa de R$ 4,00 em Santa Cruz

Os motoristas que foram aos postos de combustíveis de Santa Cruz do Sul na manhã de ontem já encontraram a gasolina mais cara em relação ao dia anterior. O reajuste foi anunciado pela Petrobras na noite de segunda-feira. Se fosse integralmente repassado ao consumidor, sem haver alterações das demais parcelas que compõem o preço final, o indicativo era de um aumento de 3,4% na gasolina, o que corresponderia a R$ 0,12 a mais pelo litro. No entanto, ao percorrer os locais de abastecimento da cidade ontem, foi possível verificar reajustes superiores. 

O último levantamento semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que no período de 27 de novembro a 3 de dezembro a média de preços da gasolina nos postos em Santa Cruz do Sul estava em R$ 3,818, com valor mínimo de R$ 3,699 e máximo de R$ 3,977. Ontem os preços variavam na faixa entre R$ 3,99 e R$ 4,19. A troca nas tabelas foi rápida, menos de 24 horas após o anúncio. Isso que o produto vendido era antigo, adquirido com preço mais baixo das distribuidoras, a menos que novas cargas tenham chegado aos estabelecimentos durante a terça-feira.

O gerente do Posto Nevoeiro, Pedro Stoelben, explica que o reajuste compensa a manutenção anterior dos preços. Rodrigo Goulart, do Posto Shopping Car, também explica a elevação pela compra no fornecedor. “Temos que pagar mais pelo combustível e isso acaba gerando impacto no consumidor”, resume. 

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O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro) explica que não pode se manifestar sobre preços, o que poderia gerar acusações como criação de cartel. A assessoria de imprensa aponta que cada posto é independente e fixa os valores conforme a negociação com a distribuidora, além de outros custos, como funcionários e manutenção da estrutura. A Gazeta do Sul entrou em contato com outros gerentes de postos, que não quiseram se manifestar.

No dia 14 de outubro, a Petrobras havia anunciado a redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina nas distribuidoras. Depois, em 8 de novembro, a estatal baixou em 10,4% o valor do diesel e em 3,1% o da gasolina. Mas as quedas não se refletiram nas bombas dos postos, sob a alegação de que o álcool anidro havia ficado mais caro. Desde o dia 16 de março, o combustível representa 27% da composição do que é vendido como sendo gasolina comum. 
O álcool estava com preço elevado em função da entressafra da cana-de-acúcar e da valorização do produto no mercado internacional.

SANTA CRUZ

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Levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

3/10 a 29/10
Preço médio:
   R$ 3,669
Preço mínimo:    R$ 3,099
Preço máximo:    R$ 3,899

30/10 a 05/11
Preço médio
:    R$ 3,676
Preço mínimo:    R$ 3,149
Preço máximo:    R$ 3,899

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06/11 a 12/11 e 13/11 a 19/11
Preço médio:  
 R$ 3,788
Preço mínimo:    R$ 3,699
Preço máximo:    R$ 3,899

20/11 a 26/11 e 27/11 a 3/12
Preço médio:    R$ 3,788
Preço mínimo:    R$ 3,699
Preço máximo:    R$ 3,977

Justificativa

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A Petrobras anunciou o aumento no preço dos combustíveis nas refinarias na noite de segunda-feira, com a justificativa de variação do câmbio e dos preços do petróleo, conforme o Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), que se reúne a cada 30 dias para decidir os valores. A gasolina subiu 8,1% e o óleo diesel, 9,5%. Se o ajuste for integralmente repassado, sem alteração das demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 5,5% (cerca de R$ 0,17 por litro) e a gasolina 3,4% (R$ 0,12 por litro).

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