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Fumicultura

Colheita já atinge 13% da safra de tabaco na região

Parte do volume total da safra 2016/2017 de tabaco nos três estados do Sul do País, estimado em 674.145 toneladas, já foi colhida. Da região de Santa Cruz do Sul e de Rio Pardo, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) calcula em 13% a quantidade recolhida até o último sábado. Considerando os três estados – Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina –, já foram retirados das lavouras 6% da  produção da variedade Virgínia, 2% da Burley e 9% do comum. E a qualidade do tabaco já apanhado é boa, conforme o coordenador de Pesquisa e Estatística da Afubra, Alexandre Paloschi.

Até agora, poucos fumicultores já estão colhendo o tabaco plantado nesta safra. Joel Junkherr, de Santa Cruz, é um deles e está contente com a qualidade obtida e com a produção, que acredita que será boa – de 2.800 a 3.000 quilos por hectare. Ele destinou uma área de 12 hectares, divididos em duas lavouras de seis hectares. O plantio, iniciado em 18 de julho, ocorreu em quatro etapas, com a implantação de 50 mil mudas em cada. A colheita, feita por ele, a esposa e seis trabalhadores contratados, começou em 28 de setembro.

Na última quinta-feira, Junkherr começou a colher o tabaco plantado na quarta etapa, retirando as folhas do baixeiro e fazendo o desponte, trabalho que já efetuou nas outras três partes. Quando terminar esse serviço, começará a segunda apanha na área da primeira etapa de plantio, depois na segunda e após na terceira, seguindo posteriormente para a quarta. A coleta é feita em sistema de rodízio. Ao todo, deverá haver cinco apanhas, conforme Joel Junkherr, que cultiva tabaco há 26 anos.

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A atividade de coleta começa cedo na propriedade de Junkherr, por volta das 5h30 ou 6 horas, e é feita somente pela manhã. A ideia é evitar as horas de mais calor para não afetar a qualidade das folhas. À tarde, o fumo colhido é colocado em estufas. A intenção é concluir a colheita nos 12 hectares no começo de janeiro, o que dependerá do clima. A cultura precisa de calor e umidade para se desenvolver.  Junkherr,  morador da localidade de São José da Reserva, diz que a colheita na última etapa atrasou um pouco devido ao tempo seco e frio, e depois às chuvas. 

O clima seco e  frio é inadequado ao desenvolvimento das plantas. A chuva na segunda quinzena de outubro ajudou o tabaco a se desenvolver. “Choveu quando estávamos começando a irrigar.” Mas depois houve mais chuva e foi preciso esperar o solo secar para colher. No geral, a colheita da safra nos três estados deve se estender até o final de fevereiro.

Regulamentação de aditivos e comércio ilegal na pauta

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O segundo dia da COP 7 foi marcado, de efetivo, por reuniões internas nos grupos de discussão, dedicados a tópicos que serão levados a plenário hoje ou amanhã. E mesmo a delegação oficial brasileira não divulgava mais informações acerca das tratativas. O chefe da delegação, Carlos Cuenca, dizia que não dispunha de elementos conclusivos a divulgar para o público, apenas que a posição oficial brasileira referente aos vários pontos em debate estaria sendo pontualmente defendida.

As delegações (a brasileira conta com 16 integrantes em Nova Délhi) foram divididas em duas comissões, A e B, conforme suas atribuições técnicas ou de foro institucional. A primeira ocupou-se, pela manhã, da proposta de criação de um protocolo específico para a eliminação do comércio ilícito de produtos de tabaco, tema em discussão inclusive junto ao governo brasileiro, que avalia a possível ratificação desse documento. Ainda abordou as diretrizes parciais para aplicação dos artigos 9 e 10 da Convenção-Quadro, que tratam da regulamentação dos aditivos em cigarros, outro tema em vias de ser discutido no Brasil.

Na parte da tarde, os debates ainda envolveram os novos produtos de tabaco, a exemplo do cigarro eletrônico. Já a comissão B ocupa-se de questões institucionais e de orçamento. Aliás, a reparar-se no espaço dedicado a cada linha de discussões (temas técnicos ou de orçamento), percebe-se que esse segundo ponto merece tanta atenção da COP 7 do que as questões de saúde pública. Garantir verba para financiar as ações e os trabalhos do grupo até uma COP seguinte, pelo visto, está no topo da ordem do dia.

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De maneira ainda informal e preliminar, membros de organizações não governamentais (ONGs) diziam acreditar que os tópicos com maior probabilidade de marcar a COP 7 eram os relacionadas a aditivos nos cigarros, comércio ilegal de fumo e novas restrições nas embalagens de cigarros (que deveriam adotar visual genérico, sem apelo visual). Nesses temas, poderiam vir a ser definidas recomendações nesta edição.

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