Os Festejos Farroupilhas começam daqui a pouco mais de uma semana, no dia 13 de setembro, mas já se respira tradicionalismo em Santa Cruz do Sul. Para este ano, a ideia é envolver a comunidade com uma programação gratuita e bastante focada na história do Rio Grande do Sul. As comemorações vão seguir até o dia 20, a data magna dos gaúchos.
A noite da última sexta-feira serviu para a comunidade santa-cruzense ter uma prévia de como será a Semana Farroupilha. Durante o lançamento dos Festejos, realizado no CTG Lanceiros de Santa Cruz, o espírito tradicionalista se fez presente e empolgou os participantes.
O evento iniciou com a apresentação da Invernada Mirim do Lanceiros. Em seguida, foram entregues troféus de destaque aos homenageados dos Festejos deste ano. Na sequência, houve a entrega das faixas e crachás às prendas e peões escolares farroupilhas. Encerrando a noite, show com Cristiano Quevedo e baile com o grupo Herança Farrapa.
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A presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas, Maria Nilza de Oliveira Paz, garantiu que, se a Semana Farroupilha for como o lançamento, o sucesso está garantido. Para o coordenador da 5ª Região Tradicionalista (RT), Luís Clóvis Vieira, a Semana Farroupilha deve servir para a comunidade não só se divertir, mas também refletir sobre o passado. “São boas a festa, as danças, o tiro de laço. Mas conhecer a história e a cultura são as partes mais importantes.”
A cerimônia de lançamento contou com a presença de autoridades, da 5ª RT, da Brigada Militar, da 6ª Coordenadoria Regional de Educação e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, e teve apoio da Gazeta Grupo de Comunicações, da Souza Cruz e da Prefeitura.
Tema pretende resgatar a história
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Neste ano, o tema dos Festejos Farroupilhas é a República das Carretas, pois são celebrados os 180 anos da República Rio-grandense, instalada em Piratini, em 1836. No entanto, devido ao cerco dos imperiais, em 1839, ela precisou ser transferida para Caçapava do Sul. Depois, os documentos da República ficaram quase dois anos perambulando em carretas. De 1842 até o fim da guerra, em 1845, voltou a ter sede fixa, em Alegrete. Nesse sentido, a comissão dos Festejos pretende, com esse assunto, resgatar a história e entender como tudo aconteceu, de forma que o evento seja proveitoso também em termos de aprendizado.
Programação para envolver a comunidade
O patrono dos Festejos Farroupilhas neste ano é José Mauro Rosa. Segundo ele, a programação foi elaborada pensando em agradar a toda a comunidade. “Peço que o povo colabore e participe das rondas”, disse. Conforme Rosa, desde 1988, quando passou a vivenciar o tradicionalismo, ele luta para que, a cada ano, as atividades sejam melhores, fazendo com que as pessoas se engajem no movimento. “Eu luto para que o amor pela tradição comece desde as crianças da pré-mirim e siga no adulto que dança o Enart e em todos”, afirmou.
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