Uma das obras mais aguardadas pelos santa-cruzenses está sem previsão de ser concluída. Embora nos últimos meses a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) cogitasse entregar em julho o viaduto do antigo Trevo Fritz e Frida, o prazo não foi cumprido e, agora, já não se trabalha com outra data. De concreto, a principal informação é que a construção está na fase da colocação de vigas.
O diretor-presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, tenta amenizar a angústia de quem passa diariamente pelo local. “Mais da metade da obra já foi concluída”, enfatiza. O prazo inicial era dezembro de 2015. Não há um balanço oficial do quanto foi gasto até o momento. O valor total programado é R$ 22 milhões.
O estágio atual é o de colocação das vigas. O engenheiro responsável pela obra, Fábio Medeiros, do consórcio Ebrax-Iccila, explica que três vigas travessas estão em fase de instalação. Uma está pronta e a segunda em andamento.
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Outras 16 vigas longarinas, de 30 metros cada, são pré-moldadas em Porto Alegre. Até o momento, dez estão prontas. O tabuleiro do viaduto – espaço sobre o qual ocorrerá o tráfego de veículos – é a etapa seguinte no processo e começará em meados de setembro. A área de concreto vai repousar sobre as vigas longarinas. Essas vigas são sustentadas pelas vigas travessas.
Na sequência, a obra será focada no aterro, nas adequações dos retornos, acostamentos e nas confluências da saída do Acesso Grasel e ERS-418, além da intersecção com a Avenida Melvin Jones.
O viaduto é uma demanda para reduzir os problemas de congestionamentos no local, principalmente no início da manhã e entre o fim da tarde e início da noite. “É uma obra que a comunidade espera há dez anos. Pretendemos entregar no menor tempo possível”, garante Nunes.
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Demora
A construção, anunciada em 10 de março de 2014, ainda no governo Tarso Genro, já sofreu atrasos por causa da demora na chegada de materiais e por problemas no pagamento de salários por uma empresa subcontratada pelo consórcio responsável. Em várias ocasiões, moradores expressaram descontentamento com o ritmo lento na execução. O andamento foi acelerado nos últimos três meses. Em março, a EGR reconheceu equívocos no projeto original e problemas na execução do serviço. Na ocasião, a empresa garantiu que recursos não faltariam.
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