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Economia global é debatida em palestra da Assemp

Foto: João Cleber Caramez

Palestra foi ministrada pelo economista Andre Nunes de Nunes

Uma palestra com o tema “Brasil em transformação: perspectiva para a economia” ocorreu na manhã desta quinta-feira, 5, no auditório da Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp). Com foco em atender os empresários da região, o evento tratou sobre a economia em que o Estado, o País e o mundo se encontram no momento.

Em entrevista à Rádio Gazeta, o economista chefe da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), André Nunes de Nunes, que foi o palestrante do evento, disse que, na economia global, o momento está em um grande ciclo de crescimento. No Brasil a situação está com “pé trocado”, mas com uma expectativa no crescimento. “Temos uma visão um pouco turva pela crise que enfrentamos”, informou.

Segundo o economista a situação global está em constante crescimento, como no caso dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, a recuperação acaba se tornando lenta por conta de uma bolha fiscal em que o País se encontra, com governos estaduais e federais bem apertados financeiramente, o que dificulta a promoção de novos estímulos. “Isso é bom a longo prazo, é uma consequência boa em termos de desenvolvimento e para a redução de desigualdade. Agora, a curto prazo, representa menos crescimento”, afirmou.

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Questionado sobre a situação do Rio Grande do Sul, Nunes disse que no Estado a questão é complicada. “Quando se fala no Estado, caímos no erro em dizer que ele está em crise, mas é o governo que está em crise fiscal gravíssima”, ressaltou. Segundo ele, o setor privado tem se adaptado, inovado e feito os ajustes necessários para continuar em crescimento, tanto que o Rio Grande do Sul obteve um aumento de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.

Para Nunes, a questão fiscal é um desafio muito grande para o governo e é um trabalho de “formiguinha”, com várias reformas para poder lidar com esse problema e ainda enfrentar outro muito mais grave, que é a previdência.” O gaúcho já entendeu que essa crise não vai ser superada de maneira rápida e não tem remédio fácil, mas o importante é não desistir, não abrir mão de colocar as contas em ordem e buscar alternativas”, finalizou.

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