A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, através do Canil Municipal, realiza um sistema de parcerias com o objetivo de incentivar a adoção de animais e que as pessoas não abandonem e nem maltratem. A ação conjunta iniciou em dezembro e desde lá diversos bichinhos já ganharam um novo lar. “Já foram adotados 48 animais desde que iniciamos o projeto de parcerias. Agradecemos muito aos parceiros, principalmente ao grupo de Protetores de Santa Cruz do Sul e as demais ONGs que nos auxiliam”, frisou o secretário da pasta, Raul Fritsch.
Recentemente foi realizada uma Feira de Adoção no Canil Municipal. Na ocasião a comunidade pode conhecer as instalações e interagir com os cães adultos e filhotes que estavam à espera de um novo lar. “Tivemos uma boa visitação no local e as pessoas saíram de lá satisfeitas. Para melhor acomodar os animais e receber os visitantes, o local passou por uma série de melhorias. Durante uma das feiras, tivemos uma grande vitória, uma família adotou um cão cego. Além deste, mais outros dois ganharam um novo lar.”
Interessados em levar para casa um novo amigo devem ter idade acima de 18 anos, apresentar documento de identidade e comprovante de residência. Também é necessário passar por uma entrevista e preencher um termo de responsabilidade, comprometendo-se a proporcionar uma vida digna ao novo integrante da família.
Publicidade
Exemplo – Catiúcia de Lurdes Silveira é uma das incentivadoras da adoção de animais abandonados. Em visita ao Canil Municipal, ela, o esposo Gillen Jorge da Silva e a filha Maria Eduarda levaram mais um mascote para a família, um cão cego, o Jatobá. “Adotar é um ato de amor e em palavras é difícil dizer, pois o sentimento fala mais alto. Não tem como explicar, pois vem do coração. Já tínhamos outra cachorrinha, a Suzi que foi adotada há três anos. Adotar um animal com deficiência, como o Jatobá, é uma troca de experiências. Não o acolhemos por ele ser cego, o que nos motivou foi o amor pelos animais. Na verdade foi ele que nos escolheu e a decisão foi de nossa filha Maria Eduarda. Ela disse que iríamos levar ele para casa e que poderíamos ajudá-lo a enxergar melhor.”