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Fritz e Frida

Afinal, por que as máquinas pararam?

Máquinas desligadas e poucos funcionários. É isso que vê nos últimos dias ao passar pelas obras do viaduto no Trevo Fritz e Frida, na RSC–287, em Santa Cruz do Sul. A inatividade foi constatada pela Gazeta do Sul após visitar o local em três momentos durante essa segunda-feira. A desmobilização contrapõe o cronograma que prevê a conclusão dos trabalhos para maio deste ano. Para agravar a situação, empresas que prestam serviço para o Consórcio Ebrax- Iccila, responsável pela execução do empreendimento, denunciam falta de pagamento e algumas até já abandonam o trabalho. Por sua vez, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que financia as intervenções, alega repassar os recursos rigorosamente em dia e até antecipados à contratada. 

Embora estivesse sem receber em dia desde o início do ano passado, a ATS Segurança, de Santa Cruz do Sul, foi a responsável pela vigilância das máquinas e equipamentos da Ebrax-Iccila até a última sexta-feira. De acordo com o diretor da empresa, Cláudio da Cunha Santos, os pagamentos “pingados” se iniciaram em fevereiro de 2015 e os valores atrasados foram acumulando. Os vigilantes tiveram de ser demitidos. “Chegou a um ponto que não tinha mais como tirar dinheiro do caixa da empresa para pagar os funcionários. Hoje a Ebrax-Iccila tem uma dívida de R$ 57 mil conosco”, declara.

Segundo Santos, a situação é grave e atinge fornecedores e prestadores de serviço de vários setores. Ele diz que sequer os funcionários do consórcio que faz a obra têm recebido os salários em dia. “A gente está lá, fica sabendo de tudo, estamos acompanhando a situação da Ebrax- Iccila e Pavisolo, que são as duas que estão tocando o serviço. Faz dois meses e meio que a obra está parada.” 

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EGR alega pagamentos em dia

O presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias, Nelson Lidio Nunes, sustenta que não faltam recursos. Conforme ele, o consório que realiza o serviço na rodovia informou estar adquirindo blocos de concreto para fazer a fundação do viaduto. Os pagamentos dos fornecedores, segundo Nunes, competem à contratada. “Isso é problema da Ebrax. Estamos pagando rigorosamente em dia todas as faturas. Inclusive, quando pediram antecipação de pagamento de recursos, nós fizemos”, ressalta. 

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