Depois de a chuva forte alagar casas do Residencial Viver Bem em duas oportunidades desde a inauguração, há pouco mais de um mês, a Secretaria de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação de Santa Cruz do Sul cobrou providências, em caráter de urgência, da construtora Em Casa, responsável pela obra, e da Caixa Econômica Federal, que financiou os imóveis. De acordo com a vice-prefeita e secretária da pasta, Helena Hermany, um relatório da Defesa Civil do município foi enviado ontem para a empresa, o banco, a Defensoria Pública e o Ministério Público.
Cerca de 60% das casas que fazem parte do residencial foram atingidas pela chuvarada entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. Conforme o coordenador da Defesa Civil, tenente José Joaquim Dias Barbosa, no documento constam os problemas relatados por moradores e os verificados pelo órgão municipal. Entre eles estão goteiras, alagamentos, refluxo do esgoto, rachaduras de paredes e forros e telhados danificados.
Segundo Barbosa, a Prefeitura não deu prazo para consertos, mas aguarda por eles de forma imediata. “Tivemos que interditar duas moradias e estamos aguardando uma posição da construtora quanto ao destino das famílias. Não é responsabilidade do Município, mas daremos o apoio possível e, se for necessário, iremos acolher esses moradores”, afirmou o coordenador da Defesa Civil.
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O complexo foi inaugurado em dezembro e, no dia seguinte à solenidade, uma chuva torrencial inundou a casa-modelo, apresentada ao ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto. No fim de 2014, quando o complexo estava em construção, cerca de 700 moradias tiveram que ter o forro e o telhado refeitos após um vendaval.
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