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Gazeta 71 anos

Uma forma de acompanhar a vida longe de Santa Cruz

Semanalmente, quando Benicia Maria Muller vê o característico pacote na sua caixa de correio, ela abre um belo sorriso. “São as Gazetas”, costuma exclamar aos seus familiares. Morando desde 1965 no Rio de Janeiro, a santa-cruzense em momento algum largou o hábito de ficar informada sobre o que está acontecendo na sua cidade natal. Os jornais da semana chegam todos juntos, para a felicidade dela, que, satisfeita, comemora: “Tenho muitas para ler!”.

Benicia, hoje com 85 anos, nasceu Benicia Maria Frantz, filha de João Carlos Frantz, irmão de um dos fundadores da Gazeta do Sul, Francisco José Frantz. Ela inclusive trabalhou na Gazeta como corretora de provas, dos 19 aos 22 anos, quando se casou com Hugo Guilherme Muller, também santa-cruzense. Seu marido trabalhava na Souza Cruz e, em 1955, eles assinaram pela primeira vez o principal jornal da cidade. O casal teve quatro filhas ainda em Santa Cruz até Hugo, em 1964, ser transferido para Blumenau, em Santa Catarina.

Após um ano morando em solo catarinense, Benicia e Hugo tiveram mais um filho, João Carlos Muller. “Quando eu tinha seis meses de idade, meu pai foi transferido para o Rio de Janeiro, onde vivemos até hoje. Foram de Santa Cruz para Copacabana e, naquela época, uma maneira de ficar sabendo o que acontecia na cidade natal era por intermédio da Gazeta”, explica. O filho de dona Benicia conta que todos os anos a família ia passar o Natal em Santa Cruz, sabendo tudo sobre as novidades pela Gazeta do Sul. “Lembro do meu tio-avô, fundador do jornal, nos contando que fez a compra de máquinas offset. Isso deve fazer uns 40 anos!”

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Passado algum tempo, o hábito de retornar para Santa Cruz foi perdendo força, mas a assinatura da Gazeta continuou na casa dos Muller no Rio de Janeiro. “Mais no sentido de termos notícias, tanto sociais quanto políticas da cidade”, afirma. João Carlos conta que Benicia até já falou em suspender a assinatura, por toda a dificuldade que é levar os jornais semanalmente ao Sudeste do País. “Mas eu sempre insisto pela renovação, pois sei como ela adora quando chega o correio trazendo as Gazetas e como ela lê todas as edições da semana em ordem, sempre com o mesmo entusiasmo”, diz o filho.

Benicia conta ainda ter contatos em Santa Cruz, como suas primas, sua cunhada e amigos antigos. “Gosto de saber o que acontece na cidade e a Gazeta é a melhor fonte para isso”, afirma. E assim pretende continuar, mesmo na Cidade Maravilhosa, acompanhando as páginas diárias da Gazeta do Sul na forma impressa, as mesmas que ela lia quando criança, como trabalhadora da empresa e como esposa de um funcionário da Souza Cruz.

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