Um pente-fino iniciado no segundo semestre de 2015 pela Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Sul derrubou o número de cartões SUS ativos no município. Em meados do ano passado, eram 165 mil registros. Já no fim de dezembro, havia 140,6 mil.
O governo decidiu apertar o controle sobre a emissão dos cartões para tentar evitar que pessoas que não são moradoras de Santa Cruz acessem os serviços de saúde de forma irregular. A frouxidão do sistema fez com que, ao longo dos últimos anos, o número de cartões superasse o tamanho da população local, estimada em 126 mil habitantes.
Desde o dia 22 de outubro, a Prefeitura exige a apresentação de comprovante de residência e CPF no momento do cadastramento – antes, era necessário apenas uma declaração assinada por terceiros de que o usuário possui domicílio permanente no município. Isso fez com que o número de emissões caísse quase pela metade. Até então, eram emitidos em torno de 500 cartões por mês. De lá para cá, a média tem sido inferior a 300.
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Em outra frente, o governo trabalha na revisão dos cadastros atuais. Grande parte da redução do número de documentos se deve a inativações por óbito dos usuários – essa “limpa” não acontecia desde 2008. Além disso, a exigência do CPF permite ao órgão identificar casos em que o mesmo usuário se registrou mais de uma vez e, com isso, fazer a unificação.
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