A cesta básica ficou mais cara em Santa Cruz do Sul. De acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (Cepe) da Unisc, a variação do valor entre 3 de dezembro de 2015 e 4 de janeiro foi de 1,70%, passando de R$ 345,26 para R$ 351,16. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução de preço e sete apresentaram elevação de preço. Com esta elevação, a Cesta Básica Nacional acumula 15,42% de elevação no acumulado do ano de 2015.
A maior contribuição para esta elevação do custo da cesta básica nacional foi novamente do tomate (contribuição de 1,07%), seguido pela carne bovina (contribuição de 0,50%). Os produtos que contribuíram para segurar esta elevação do custo da cesta básica foram o pão francês (contribuição de – 0,29%) e o açúcar (contribuição de – 0,26%).
Com este custo para a cesta nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês o salário mínimo, precisaria ter trabalhado 98,040 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos. A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo DIEESE, o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de Dezembro de 2015, pago no início de Janeiro de 2016, deveria ter sido de R$ 2.927,96 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
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A cesta básica nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.