Visando uma solução para a falta de espaço nos cemitérios tradicionais, sejam eles públicos ou privados, um conhecido empresário do ramo funerário do Vale do Rio Pardo apresentou ao prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus, nesta semana, projeto de implantação de Crematórios Humano e de Animais no município de Venâncio Aires. Com investimentos previstos de R$ 3,2 milhões, o projeto está em análise final da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A expectativa é de que os dois crematórios entrem em funcionamento até o início do ano de 2017.
O empresário José Luiz Kist apresentou seu projeto ao lado do advogado Nilo da Rocha ao prefeito de Venâncio Aires, à presidente da Câmara de Vereadores, Ana Cláudia do Amaral Teixeira, e à secretária municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, Claidir Kerkhoff Trindade. Conforme Kist, o dossiê com centenas de páginas de laudos técnicos, plantas arquitetônicas e análises de solo e água é resultado de 15 anos de trabalho e pesquisas no assunto. “Hoje, se conversarmos com as pessoas, oito em cada dez deseja ser cremada”, revela.
Os dois crematórios serão construídos em área de 10 hectares pertencente ao complexo Parque Jardim Bela Vista. No local está previsto ainda viveiro próprio e ajardinamento especial. O empresário destaca ainda que o valor da cremação será acessível, possibilitando inclusive convênios com os municípios para o serviço. “Hoje a cremação humana custa em média R$ 2.500,00, podendo ainda reduzir esse valor. O preço é inferior a maioria dos funerais convencionais”, argumenta Kist.
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O prefeito Airton Artus cumprimentou o empresário por sua visão de futuro e garantiu apoio ao projeto que contribuirá para amenizar um problema que é de toda a região. “O projeto é fundamental para o presente e o futuro, uma vez que é concebido em respeito às pessoas, ao meio ambiente e prevendo um caminho em substituição aos sepultamentos tradicionais quando do falecimento de entes queridos”, destaca.
A Administração Municipal também sinalizou a possibilidade de convênio em casos onde a família permitir a cremação. A modalidade reduz a superlotação de cemitérios públicos e futuros problemas ambientais.
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