Ainda sem uma fórmula para diminuir parte do deficit financeiro dos hospitais de Santa Cruz do Sul com o atendimento de pacientes de outros municípios na média complexidade, os dirigentes do setor na área de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) vão tentar regulamentar os serviços. O objetivo é criar um regramento para que os encaminhamentos ocorram aos estabelecimentos de saúde de referência para cada cidade. A questão foi tratada na manhã dessa sexta-feira durante reunião do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e do Comitê Intergestores Regional (CIR), na sede da 13ª CRS.
Embora o Hospital Regional do Vale do Rio Pardo já absorva parte das demandas de menor gravidade dos municípios da sua área de referência, muitos pacientes ainda são encaminhados para Santa Cruz do Sul. O secretário municipal de Saúde, Henrique Hermany, afirmou que não se sente à vontade para pedir o reencaminhamento a outras cidades, por isso os hospitais locais não deixam de prestar os serviços. Dessa forma, ele solicitou apoio dos gestores municipais para a regularização com o envio dos pacientes aos estabelecimentos de acordo com a referência.
No encontro, também foi formada uma comissão de secretários municipais da Saúde da região para gestionar junto ao Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) uma tabela de preços para os procedimentos eletivos de média complexidade onde os hospitais de Santa Cruz não são referência, mas prestam atendimento para pacientes encaminhados de outras localidades. Com essa definição, o Cisvale poderá pagar o mesmo valor aos hospitais sobre a contraprestação, para que haja equilíbrio em relação aos demais estabelecimentos e profissionais. O estudo deverá ser apresentado no próximo encontro do Cosems e do CIR, no dia 22 de dezembro, em Rio Pardo.
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