As obras na Avenida Melvin Jones causaram transtornos para moradores e outros motoristas que precisaram trafegar pela via na tarde de ontem. O seguimento da pavimentação, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Viação, teve início já no sábado passado com a imprimação asfáltica da base em um dos lados da pista. Porém, a conclusão desse processo tornou o tráfego de veículos difícil e muitos reclamaram da falta de sinalização e da sujeira em seus carros e garagens. De acordo com a Prefeitura, não há previsão para a conclusão das obras no local.
A reclamação é antiga. Desde a retirada dos bloquetes que cobriam um trecho de 500 metros, da Rua Alemanha até a Reserva dos Pássaros, no começo do ano, moradores da Melvin Jones pedem agilidade nas obras de pavimentação da avenida. Mas o problema de antes – a poeira – foi substituído por outro: o piche. Para aqueles que mais sofriam com a sujeira causada pela estrada de chão, esse é um mal que vem para o bem, já que o pó diminuiu e o asfalto está mais perto do que nunca. Mas para outros, em geral moradores do condomínio, o produto preto e viscoso derramado na via se tornou um transtorno para os carros e que os acompanhou até as suas casas.
De acordo com o auxiliar administrativo da Reserva dos Pássaros, Marcio Marques, muitos moradores estavam reclamando do trabalho realizado pela Prefeitura. “Não teve sinalização alguma. Portanto, sem a orientação necessária, muitos passaram pelo lado da pista que havia recebido o produto na manhã desta segunda”, explica. Carros brancos foram os mais prejudicados, ficando com várias manchas pretas. Já as vias de acesso ao condomínio foram “pintadas” da cor escura por pneus sujos pelo produto. “Esse caminho preto acompanhou vários moradores até a garagem de suas casas. Isso não sai fácil, vai levar muito tempo para voltar ao normal.”
Publicidade