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Comportamento

No Dia do Homem, uma reflexão sobre o seu papel

É preciso ser sensível e não perder a masculinidade. Cuidar da beleza, mas nem tanto. Lidar com a pressão do trabalho, sobretudo, corresponder às exigências em família, estar próximo da criação dos filhos e seguir nesta rota sem muitos exageros. No Dia do Homem, os novos desafios do gênero são colocados à tona em conjunto com uma reflexão: estariam eles preparados para deixar de lado o autoritarismo, que durante séculos aparentou ser inabalável, e caminhar em pé de igualdade com a mulher rumo a uma relação compartilhada? 
 
A julgar pelo cenário de uma sociedade que acabou constituindo tarefas específicas para os gêneros feminino e masculino, este convívio, segundo a psicóloga, Roselaine Berenice Ferreira, ainda enfrenta resistências. Trata-se de uma crise de identidade entre os homens, mas que também tem a sua causa no comportamento e recepção da mulher frente a tantas alterações. “Após a revolução feminina, muitas atividades estritamente do universo feminino, acabaram sendo abarcadas também pelo homem. Acontece que, em alguns casos, a mulher se sente invadida e nem sempre aceita essa mudança”, exemplifica.
 
 Logo, conforme a profissional, se estabelece um conflito não só do homem, mas também da mulher. “Nem sempre a sociedade está preparada para essas mudanças. Mas é preciso compreender que isso faz parte da evolução das relações humanas”, concretiza.  

Um exemplo que acompanha as modificações no papel do gênero é o caso do empresário Miguel Rauber, 52. Acumulando uma jornada de trabalho de oito horas há mais de 20 anos, o santa-cruzense nunca abriu mão de participar ativamente na criação de seus dois filhos: Marina, de 22, e Maurício, 25. “Sempre busquei me envolver nos problemas da casa. Até para ajudar a Ana (esposa) nessa responsabilidade de decidir questões importantes”, diz.
 
Na opinião de Rauber, em tempos em que se observam constantes mudanças no comportamento do homem, é preciso ter um jogo de cintura para conciliar as inúmeras atividades do dia-a-dia, oferecendo compreensão e sensibilidade com os problemas diários e também com o próprio relacionamento conjugal.

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