Que o custo de vida em 2015 está mais caro não há dúvidas. Seja no setor de subsistência, seja nos departamentos de lazer, aumentos são visualizados com frequência e colocam à prova a organização financeira dos brasileiros. Quem circula pelos supermercados, então, enxerga notáveis reajustes, em especial no ambiente de hortifrutigranjeiro. Também, pudera segundo dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), desde o início do ano a cebola – legume muito utilizado em temperos – ficou 138% mais cara, passando de R$ 2,27 em janeiro para mais de R$ 5,41. Já o tomate sofreu 45% de reajuste e alcançou o teto de até R$ 6,96 o quilo. Em Santa Cruz do Sul, os preços podem chegar a até R$ 6,98 o quilo da cebola e RS 4,98, tomate.
Segundo o representante da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e supermercadista local, Celso Müller, não há reajuste sem motivos e o vilão da vez é o clima. “Estamos sofrendo uma escassez no mercado. A seca, por exemplo, atrapalhou na colheita da cebola em quase todos os territórios brasileiros. Desta forma, optamos em importar este alimento”, diz.
As oscilações no preço já são sentidas pela professora Naura Cristina Rauber, 50 anos. Embora não tenha o costume de cozinhar em casa, a consumidora relata que, além de a conta sair mais cara no supermercado,notou, igualmente, diferença no preço diário do almoço nos restaurantes locais. “Compro muito tomate para fazer sanduíche e molho. É uma mudança e tanto. O problema é que nada substitui estes ingredientes”, comenta.
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