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Santa Cruz

Falta de segurança preocupa moradores de Rio Pardinho

A imprudência de motoristas que trafegam pela RSC-471 tem assustado moradores de Rio Pardinho, há cerca de 10 quilômetros do Centro de Santa Cruz do Sul. Segundo relatos de quem está habituado com situações perigosas vistas no transito da localidade, as principais infrações cometidas são excesso de velocidade e ultrapassagem em local proibido. A solução, segundo alguns habitantes, seria a existência de um radar móvel ao longo da rodovia.

De acordo com a aposentada Adiles Brixner Allsup, a alta velocidade que os carros trafegam é sinônimo de perigo para quem costuma fazer caminhadas pelo local, como ela e o marido, Michael Allsup. “O acostamento estreito dificulta o deslocamento dos pedestres e os veículos ultrapassam até mesmo em locais proibidos, como subidas e curvas”, salienta. “Não estou falando de 100 quilômetros por hora. Eles andam há 150.”

Para Allsup, um radar móvel seria uma opção para resolver o problema. “Recentemente fomos à Cachoeira do Sul e percebemos que no trajeto, onde há o aparelho, os motoristas são mais cuidadosos”, avalia. Para o aposentado Ademir Machado, que mora em Rio Pardinho há mais de 30 anos, as situações criadas pelos motoristas imprudentes estão cada vez mais críticas. “São velocidades impressionantes, ultrapassagens em lugares muito perigosos. Só não dá mais acidente por sorte”, diz. O aposentado também acredita que a solução seria um radar móvel. “Infelizmente muitos motoristas apenas se conscientizam quando são multados.”

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LEMBRE

O trajeto já foi palco de acidentes trágicos. O último deles, em 19 de dezembro do ano passado, resultou na morte de Tatiane Cristina Vendrusculo de 13 anos. A jovem sofreu traumatismo craniano após ter sido atropelada por um motorista embriagado. A vítima foi internada na UTI do Hospital Santa Cruz, mas não resistiu a duas paradas cardiorrespiratórias. O teste do bafômetro apontou 0,42 miligramas de álcool por litro de ar expelido e o condutor do Escort foi preso em flagrante por embriaguez e lesão corporal. O homem de 62 anos foi indiciado por homicídio com dolo eventual. Na versão do acusado, a jovem teria sido atingida ao atravessar a rua.

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