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Câmara Setorial

Fentifumo representa trabalhadores da indústria do tabaco em Brasília

A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) participará, na próxima quarta-feira, da reunião ordinária da Câmara Setorial do Tabaco – órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O evento tratará de temas como o projeto de lei 769/2015, do Senado, para restrição completa à publicidade do cigarro, assim como o acordo comercial Europa – Mercosul.

Segundo o presidente da Fentifumo, Gualter Baptista Júnior, a federação preocupa-se com os desdobramentos negativos, com o aumento às restrições à comercialização de cigarros, e o prejuízo que pode ser gerado à cadeia produtiva. “Olhamos com atenção estas questões, pois há um cuidado com os trabalhadores e suas famílias que sobrevivem da produção e beneficiamento de tabaco e cigarros”, pontua. O presidente irá participar do encontro, que ocorre na sala de reuniões do Mapa, das 9 às 13 horas, na próxima quarta-feira, dia 31.

Além de confirmar presença na audiência da Câmara Setorial do Tabaco, o presidente da Fentifumo aproveita a ida a Brasília para visitar deputados e senadores em busca de apoio a causa do tabaco e aos trabalhadores que atuam na cadeia produtiva. “É preciso estreitar o diálogo com lideranças que defendem o setor. Muitos parlamentares dizem que apoiam a produção do tabaco, iremos confirmar estes posicionamentos”, reforça.

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O presidente da federação frisa que o contato com lideranças precisa ser constante, assim como a atuação da Fentifumo e das demais entidades ligadas ao tabaco. “A visão é trabalhar para além da representatividade dos trabalhadores das indústrias do tabaco, mas sim, pela cadeia como um todo, que gera emprego, renda e é extremamente importante para geração de prosperidade.”

Segundo ele, o contrabando é um dos principais problemas do segmento, pois gera prejuízo ao governo, que arrecada menos impostos, e reflete de forma negativa no mercado de trabalho. “Os trabalhadores, as indústrias, todos perdem. Todos aqueles que são legalmente constituídos perdem com o contrabando, é prejudicial para o setor como um todo, e isto precisa ser combatido”, complementa.  

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