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Nova versão de ‘A Bela e a Fera’ tem pré-estreia em Santa Cruz

A Bela e a Fera (1991), de Gary Trousdale e Kirk Wise, foi o primeiro longa-metragem de animação a concorrer ao Oscar de melhor filme. Então, foi com certa apreensão que muitos receberam a notícia de que a Disney faria uma versão live action. E os envolvidos em A Bela e a Fera, de Bill Condon, que estreia no primeiro minuto desta quinta-feira na Sala 1 do Cine Max, sabem disso. 

A única forma de dar certo era apostar no realismo. Mas Bill também queria trazer o filme para 2017. Bela (Emma Watson) continua apaixonada pelos livros, mas agora ensina garotas a ler numa vila onde isso não é permitido. A Fera (Dan Stevens) é mostrada como um príncipe sem coração antes de ser amaldiçoado – e o longa também vai ao passado para contar por que ele ficou assim. 

Essa cara 2017 reflete-se nos relacionamentos inter-raciais e no personagem Le Fou, que causou polêmica com sua homossexualidade, motivando boicotes. Trata-se de uma cena mínima, de tom cômico. “Essa história é sobre aceitar as pessoas como são”, disse Condon. “E numa maneira Disney, estamos incluindo todos. Este filme é para todos, com todos.”

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ENTREVISTA

Bill Condon/Diretor de cinema

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Mix – Qual foi sua abordagem para uma versão 2017?
Bill Condon – Embora esses personagens vivessem quase 400 anos atrás, queria que o filme tivesse relevância, principalmente com a Bela. Ela tem um lado ativista que parece mais contemporâneo. Obviamente, a maneira como Gaston consegue usar o medo das pessoas para transformá-lo em agressão e violência é relevante. Esse medo do desconhecido. 

Mix – Hoje, muita gente olha criticamente para os contos de fadas?
Bill – Sim, com certeza, especialmente em relação à questão da síndrome de Estocolmo, de Bela se apaixonar por seu sequestrador. Essa versão já havoa sido utilizada. Então achava importante adaptar a situação e algumas escolhas de Bela para tornar evidente que ela não ia se apaixonar pela Fera. Foi uma mudança importante. 

Mix – Está arrependido de ter comentado sobre a homossexualidade de Le Fou?
Bill – Não. Foi uma escolha minha. Queria que as pessoas descobrissem quando assistissem ao filme. Agora mesmo, queria que as pessoas vissem para só então comentar.

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Confira o trailer legendado:

Com informações da Agência Estado.

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