Em época de pandemia e distanciamento, as ferramentas digitais acabaram se tornando o melhor meio de conexão com as pessoas e empresas. Nesse contexto, os influenciadores digitais se destacaram e souberam permear com muita propriedade tais canais de comunicação e informação. E a receita de hoje vem pelas mãos da influenciadora Patricia Helú, especialista em alimentação saudável e vegana.
O tartar (ou tartare) foi inventado na Alemanha e se popularizou na França, sendo batizado dessa forma em “homenagem” aos tártaros, povo que era considerado bárbaro. E como o tartar foi criado como um prato que seria preparado com carne crua, ele recebeu o nome daqueles que, como se acreditava na época, não preparavam o alimento com fogo. Eles estavam errados, claro, mas o nome acabou ficando. Após tantos séculos, ele só viu sua popularidade aumentar. Siga a receita do tartar de cenoura.
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Com o que e como fazer
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
• 6 cenouras médias (500g) em cubos pequenos;
• 1/2 de uma beterraba em cubos pequenos;
• 1/2 colher (chá) de páprica;
• 6 colheres (sopa) de ketchup artesanal;
• 4 colheres (sopa) azeite;
• 2 colheres (sopa) de mostarda dijon;
• 12 a 20 gotas de tabasco;
• Sal a gosto;
• 3 colheres (sopa) cebolinha-francesa;
• Pimenta-do-reino a gosto.
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Preparo: pré-aqueça o forno a 180 graus. Tempere os cubinhos de cenoura e beterraba com azeite, sal e pimenta-do-reino. Disponha em uma assadeira pequena e deixe-os próximos uns dos outros, para não secar, tampe bem para não sair o vapor e asse até estar bem macio. Deixe tampado até a hora de moer, para não esfriar. Tire qualquer líquido que tiver sobrado e passe a cenoura e beterraba em um moedor de carne ou processador. Coloque em uma tigela e tempere ainda morno com os demais ingredientes, mas reserve a cebolinha para a finalização. Deixe o tempero curtir por quatro horas na geladeira. Para a finalização, use um aro de metal para facilitar a montagem. Caso não tenha um, coloque no prato e modele com ajuda de um garfo até formar o tartar. Passe o garfo sobre ele para dar uma textura mais rústica. Se optar por servir como entrada, monte no centro do prato e finalize com azeite, sal negro, pimenta-do-reino e cebolinha. Como prato principal, coloque-o na lateral do prato, tempere com azeite, sal negro, pimenta-do-reino e cebolinha e sirva ao lado as batatas rústicas e, num potinho pequeno, a maionese. Enfeite com um galho inteiro de alecrim.
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*Confira esta receita, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com.
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Fala, Baco
Ao visitar pela primeira vez a Bodega Bouza, em Las Violetas, bem próximo de Montevidéu, no Uruguai, impressionou-me de imediato a qualidade em todos os detalhes produtivos e a agricultura de precisão utilizada, que cataloga cada metro quadrado e praticamente cada videira em seus hectares cultivados.
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A Bouza, antes de tudo, é uma taça cheia ao enoturista que busca uma experiência rica e completa, reunindo passeio aos vinhedos, visita a vinícola, degustação e almoço harmonizado em seu ótimo restaurante. A família Bouza é originária da Galícia, na Espanha, e se estabeleceu no Uruguai em 1955. Em 2002 montou a vinícola, que trabalha com qualidade e excelência e é uma das mais emblemáticas daquele país. Produz vinhos com as uvas e brancos Riesling, Albariño, Merlot, Tempranillo, Pinot Noir e claro, Tannat.
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O tinto Bouza Tannat B26 Parcela Única 2017 é um dos mais representativos da vinícola e leva consigo um séquito de entusiastas mundo afora. As uvas saem da parcela que dá nome ao lote, a B26. São colhidas somente à noite e madrugada, para não ter diferença na temperatura até chegar aos tanques para fermentação.
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Essa parcela está próxima da sede da vinícola e dá origem a um vinho de profunda coloração rubi púrpura intensa, com aromas amplos que trazem frutas negras, com ameixa, cassis, mirtilo, framboesa e groselha, violetas, alcaçuz, café, tabaco e tostado.
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Na boca, representa tudo aquilo que esperamos de um Tannat: corpo, estrutura, taninos potentes, secura e volume em boca, com amplo final. Um vinho quente pelo álcool abundante, mas bem integrado com a fruta e a madeira. Agora já um excepcional vinho, imagino com dez anos de guarda como estará…
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Amadurece por 17 meses em barricas novas de carvalho francês e americano. Faz um belo par com carnes vermelhas braseadas, rabada, ossobuco com polenta mole, javali no forno, preparos com coelho e queijos duros. Possui 15,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado na temperatura de 18 graus.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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