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Preço da gasolina tem queda de nove centavos em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Nos estabelecimentos de Santa Cruz do Sul, média estava em R$ 5,69 ontem, mas o valor do óleo diesel não sofreu alteração

A Petrobras anunciou uma redução de 14 centavos no preço médio da gasolina nas refinarias, o que representa 4,95% de queda. O preço médio, desde o último sábado, 20, passou a ser de R$ 2,69 por litro. A última das seis altas consecutivas havia acontecido há 11 dias. Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 46,2%. O óleo diesel, apesar dos protestos e das ameaças de greve dos caminhoneiros, não teve alteração.

Em Santa Cruz do Sul, o valor médio fica em R$ 5,69. O Procon realizou uma pesquisa na última sexta-feira, 19, que apontava média de R$ 5,78 pelo litro da gasolina comum. Portanto, a redução chegou a nove centavos nos postos santa-cruzenses (veja levantamento realizado nessa segunda-feira, 22, à tarde no quadro abaixo ). Os consumidores até podem encontrar preços inferiores, mas referem-se a promoções e pagamentos via aplicativo da respectiva bandeira. A próxima pesquisa do Procon será divulgada nesta segunda-feira, 23.

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Apesar da boa notícia, a estatal ressaltou que não haveria repercussão imediata nos postos por causa de outros fatores. “Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis”, diz a nota divulgada pela Petrobras.

A alta do petróleo no mercado internacional, a taxa de câmbio em R$ 5,53 e o processo de troca no comando da Petrobras, com a saída de Roberto Castello Branco e a entrada do general Joaquim Silva e Luna, que causou uma queda nas ações da empresa, também contribuem para as flutuações no valor dos combustíveis. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado (Sulpetro) foi contatado, mas afirmou que não se manifesta sobre o assunto pelo fato de o mercado ser livre e extremamente competitivo. “Qualquer decisão de preços é prerrogativa e de responsabilidade de cada posto revendedor”, diz a nota enviada pelo sindicato.

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Para o proprietário de posto Matheus Henrique Smidt, as constantes variações são prejudiciais. Segundo ele, a alta do preço reduz o consumo e, por consequência, estreita a margem de lucro. “Também desejamos a redução. Muitas vezes, compramos durante a manhã e há um reajuste no período da tarde. Prejudica o capital de giro, e temos redução nas vendas. Não temos como criar grandes estoques. O preço chegou a um patamar que não tinha como aumentar mais. Estamos confiantes de que a mudança no comando da Petrobras traga uma estabilidade”, comentou.

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