O preço médio da gasolina comum passou de R$ 4,77 no dia 12 para R$ 4,93 nessa sexta-feira, 22, em Santa Cruz do Sul, conforme pesquisa divulgada pelo Procon. É uma diferença de 16 centavos. A aditivada foi de R$ 4,92 para R$ 5,07 na média, 15 centavos a mais.
Para fins de comparação, em Bagé, na região da Campanha, por exemplo, a média da gasolina comum está em R$ 5,49, enquanto já superou a marca de R$ 6,00 em Jaguarão, no Sul do Estado.
A Petrobras anunciou um novo preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras na última segunda-feira, de R$ 1,98 por litro, aumento de 15 centavos. Foi um salto de 7,6%. Porém, até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis.
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Preço acompanha variação no mercado externo, diz a estatal
Conforme a Petrobras, os valores praticados têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. A empresa tem sido criticada por um grupo de concorrentes reunido na Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), que recorreu ao Cade acusando-a de praticar valores abaixo da paridade internacional e, assim, impedir a competição no mercado interno.
A Petrobras citou que, em 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela companhia atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro e que, segundo dados do Global Petrol Prices, de 11 de janeiro, o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 52º mais barato entre 165 pesquisados; 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro.
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Este é o primeiro ajuste nos preços da empresa no ano e ocorre em meio à valorização do petróleo no mercado internacional. O último reajuste da Petrobras ocorreu há praticamente três semanas, no dia 29 de dezembro de 2020. Na ocasião, a petroleira havia anunciado um aumento de 4% no diesel e de 5% na gasolina. Desde então, o barril do tipo Brent, referência internacional, acumula uma alta da ordem de 8%.
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Dicas para reduzir consumo de combustível
Não deixe peso desnecessário no carro. A cada 50 quilos dentro do veículo, o consumo aumenta cerca de 1%.
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Calibre os pneus regularmente. Pneus descalibrados aumentam o consumo, pois têm mais arrasto – o gasto com combustível aumenta 2% a cada 3 psi a menos de pressão.
Faça a manutenção preventiva dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante. Filtro de ar sujo ou velas de ignição carbonizadas diminuem a eficiência do motor e, consequentemente, aumentam o consumo de combustível.
Não “ande na banguela”. Deixar o carro em ponto morto enquanto o veículo está em movimento obriga que ele continue sendo alimentado. Ou seja, andar na banguela é uma estratégia ineficiente. Inclusive, nos carros com injeção eletrônica, há o cut-off, dispositivo que corta a injeção enquanto ele está engrenado e com as rodas em movimento, pois elas mesmas continuam “girando” o motor.
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