O relatório anual de atendimentos do Procon de Santa Cruz do Sul mostra uma queda de 5,8% em relação a 2019. De acordo com o levantamento feito pelo órgão, foram 516 serviços prestados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020 no município. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, houve a criação de outras opções para receber as demandas dos consumidores.
“O Procon não deixou de atender os consumidores. Criamos canais adicionais por e-mail, WhatsApp e telefone para as pessoas receberem orientações e encaminharem suas demandas”, explica o coordenador, Marcelo Estula. De abril a setembro, quem comparecia ao local era atendido na área externa. Em outubro foram retomados os atendimentos na área interna, com as precauções necessárias de higienização e controle de temperatura, entre outras.
Conforme Estula, a atuação do Procon enfrentou muitos desafios em 2020, como se viu em todas as áreas. “Mesmo assim, conseguimos evoluir nos serviços prestados aos consumidores de nosso município”, frisou. Instituído como escritório municipal do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) desde outubro de 2016, o órgão registrou em números absolutos 516 atendimentos em 2020. No ano anterior haviam sido registrados 548 casos, e 458 no mesmo período de 2018.
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No ano passado, 32,33% dos atendimentos se voltaram à área de assuntos financeiros, na qual lideram as reclamações relativas a empréstimos, financiamentos e cartões de crédito e problemas com bancos e financeiras. Um dos casos mais comuns foi o de consignados não contratados, que são descontados diretamente da conta de aposentados e pensionistas.
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Outras queixas foram referentes a serviços essenciais (27,51%), produtos (19,68%) e serviços privados (17,7%), além de habitação (0,40%) e saúde (3,01%). No ano anterior, os serviços essenciais tiveram o maior número de reclamações (46,43%), com destaque para problemas com as operadoras de telefonia fixa e móvel e também serviço de fornecimento de energia elétrica, principalmente queixas a respeito de cobranças indevidas. As outras áreas foram assuntos financeiros (20,49%), produtos (18,42%), serviços privados (14,10%) e saúde (0,56%).
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Já os tipos de atendimento incluem Carta de Informações Preliminares, a CIP (51,36%), Simples Consulta (27,52), Atendimento Preliminar (17,44%), Cancelado (2,33%) e Extra Procon (1,16%). De acordo com os dados do Sindec, 52,08% dos demandantes foram mulheres e 47,92%, homens.
O perfil das reclamações por faixa etária é liderado por pessoas que têm de 61 a 70 anos (27,62%), seguido por 51 a 60 anos (19,96%) e de 41 a 50 (15,73%). Pessoas com mais de 70 anos somam 13,31% do total, de 21 a 30 anos são 12,30%, de 31 a 40 anos são 10,89% e até 20 anos, 0,20%.
Os atendimentos são prestados por telefone, WhatsApp no número (51) 3711 4548 ou pelo Procon Fone 151, no e-mail [email protected], e ainda presencialmente. O registro das reclamações somente é feito de forma presencial, mas é possível resolver dúvidas pelo telefone. O horário de atendimento é das 9 horas às 13h30, de segunda a sexta-feira. O escritório está localizado na Rua Galvão Costa, 755, no Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest.
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