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Marciele

PM morta em confronto era enteada de policial aposentado

Foto: Reprodução

Em 2017, Marciele comemorou a graduação em Fisioterapia ao lado da mãe e do padrasto

Natural de Cachoeira do Sul, Marciele Renata dos Santos Alves formou-se no curso da Brigada em 2012, em Lajeado. Em 2017, comemorou com amigos e familiares a conquista do diploma em Fisioterapia. Mas a história de sucesso da cachoeirense, que estava atuando em Santa Cruz do Sul, foi interrompida nessa segunda-feira, 25, quando ela foi morta em confronto, atropelada no município de Sério, no Vale do Taquari.

De acordo com o comandante regional da Brigada Militar (BM), coronel Valmir José dos Reis, assim que concluiu o curso da BM, ela foi logo transferida para Santa Cruz a pedido do padrasto, o sargento da BM Gildo Alceu Kappel. Hoje aposentado, Kappel fez história na Brigada de Santa Cruz, onde atuou em inúmeras prisões e confrontos com quadrilhas perigosas. Antes de se aposentar, integrou o Pelotão de Operações Especiais (POE) – à época, mais conhecido como os Boinas Pretas – e depois trabalhou à paisana no Setor de Inteligência.

Marciele, por sua vez, fez o caminho inverso: assim que chegou a Santa Cruz, ingressou na Inteligência e depois no POE. “O sargento nos pediu que a enteada fosse transferida para Santa Cruz, para ficar perto da família. Como ele foi um PM muito destacado, nós lhe concedemos esse presente. Ela logo se mostrou uma policial de grande postura, muito bem preparada”, comentou o coronel.

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Para Reis, a corporação sofreu uma perda inestimável nessa segunda. “Costumamos dizer que, quando partimos para uma ocorrência, só podemos saber como ela começou, mas é impossível prever como terminará. Hoje terminou com uma grande perda para nós.” Segundo ele, Marciele era formada em Fisioterapia e, inclusive, fazia mestrado na área.

O comandante regional da BM no Vale do Taquari, coronel André Savian Juliani, também lamentou a morte da policial. “Infelizmente, nos dias de hoje saímos de casa para nosso trabalho sem saber se vamos voltar. Mas cumprimos nosso juramento de proteger a comunidade, como o fez essa jovem policial.”

Marciele deixa enlutados a mãe, Carmen Lucia Kappel, o padrasto, Gildo Alceu Kappel, os irmãos Francisco Douglas e Bruna Gabriele, e demais familiares.  

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