A Escandinávia tem se revelado palco de origem de bem-sucedidas empreitadas editoriais. Bastaria lembrar do sueco Stieg Larsson, o mentor da trilogia Millenium, que lamentavelmente faleceu jovem, aos 50 anos, em 2004, deixando inclusive incompleta essa série. Quem a concluiu foi seu conterrâneo David Lagercrantz, com o sexto e último livro da série, A garota marcada para morrer, tendo sido lançado em 2019.
Mas o grande expoente escandinavo atual é o romancista sueco Karl Ove Knausgård, cuja série, Minha Luta (em clara alusão ao livro de memórias de Hitler), foi concluída agora. O igualmente sexto e último volume do projeto de Knausgård, um misto de memórias, reflexões e romance, de título O fim, acaba de chegar pela Companhia das Letras, em majestosas 1.056 páginas, traduzidas por Guilherme da Silva Braga.
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No conjunto dos seis volumes, a série de Knausgård soma mais de 3,5 mil páginas, e tem recebido rasgados elogios. Aos 52 anos, ele é um dos mais prestigiosos autores contemporâneos, em mais de uma ocasião lembrado para o Nobel.
Em tempo: por falar em Knausgård, a escritora sueca Linda Bostrom Knausgård, 48 anos, que foi casada com Karl Ove entre 2007 e 2016, acaba de estrear no Brasil. Seu livro A pequena outubrista já está nas livrarias, em edição de 270 páginas da editora Rua do Sabão. É um livro forte sobre uma experiência pessoal: entre 2013 e 2017, a autora foi internada numa enfermaria psiquiátrica, na qual foi submetida a um tratamento que legou profundo trauma a sua vida.
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