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CAMPANHA

Menina com luxação congênita precisa de órtese para tratamento no quadril

No início do ano que vem a pequena Érika vai tirar o gesso e precisará do dispositivo

Uma campanha está arrecadando recursos e doações para a menina Érika Sofia Karnopp, de 2 anos e 4 meses, moradora do Bairro Pedreira, em Santa Cruz do Sul. Ela possui luxação congênita do quadril e passou recentemente pela quinta cirurgia nas pernas, quando foi realizado um encurtamento femoral com colocação de placa e parafusos.

O tratamento e os procedimentos cirúrgicos são realizados no Hospital da Ulbra, em Canoas, e são custeados pelo SUS. De acordo com a mãe, Caroline Karnopp, após a troca do gesso em janeiro, Érika vai precisar utilizar uma órtese que custa entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Além de ajuda para os custos com as viagens e alimentação, a família precisa de fraldas adultas tamanho M, pomadas e lenços umedecidos. Interessados em ajudar podem entrar em contato pelo WhatsApp (51) 98245 9687 ou fazer depósitos em dinheiro.

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PARA DEPÓSITO
Sicredi
Agência 0156
Conta poupança 25366-7
Érika Sofia Karnopp
CPF 059.458.260-14


A mãe cuida da menina em tempo integral e obtém renda com a venda de alimentos. “Eu faço bolos, cucas e pizzas em casa para vender, para poder ganhar um pouquinho”, conta. Além de Érika, Caroline é mãe de Yuri, de 5 anos. “Devido à pandemia, foi bem complicado, pois meu menino teve que parar com a escolinha e ele sofre muito em ver a irmã assim. Eles até brincam juntos, mas não é a mesma coisa do que se ela pudesse andar e correr atrás dele.”

O ano de pandemia foi especialmente complicado para a família. “Érika atravessou praticamente o ano todo passando por cirurgias e colocação de gesso. Ela teve muitos machucados devido ao calor.” O único período sem gesso foi de agosto a 23 de novembro, quando a menina foi submetida à cirurgia mais recente. Antes do procedimento ela havia voltado a caminhar, mas durante a recuperação, fica imobilizada.

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Érika deve utilizar o gesso atual até 4 de janeiro, quando será levada ao bloco cirúrgico para remoção e realização de exames de raio X. Logo após ela é engessada novamente por mais 40 a 45 dias. Durante o mês de fevereiro, após a retirada do gesso, ela deve utilizar a nova órtese, que é feita sob encomenda na Capital.

A mãe enfatiza a importância das doações nesta nova etapa do tratamento. “Ganhei muita ajuda das outras vezes, até com roupas para ela. Gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram nas outras campanhas da minha filha, pois foi muito importante para nós”, conta. Caroline também está realizando a doação da primeira órtese utilizada por Érika, que ela não poderá mais usar. O equipamento é uma órtese para displasia de quadril.

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