Após o Ministério Público sugerir à Câmara de Santa Cruz que avalie a possibilidade de reduzir pela metade o número de assessores que cada vereador tem direito a indicar, o presidente do Legislativo, Elstor Desbessell (PL), confirmou nessa quarta-feira, 9, que irá deixar a discussão para a próxima legislatura, que se inicia em janeiro.
Elstor alegou que os atuais vereadores foram eleitos com a perspectiva de contar com dois assessores em seus gabinetes, e que não faria sentido alterar o organograma faltando apenas duas sessões para o encerramento do ano legislativo.
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Em ofício encaminhado à Câmara, o MP alega que os assessores possuem “salários vultosos” (R$ 6,8 mil brutos, segundo o Portal de Transparência) e que, nos últimos anos, foram identificados diversos problemas envolvendo os cargos, como situações de rachadinha (vereadores que exigem parcelas da remuneração) e assessores que mantinham atividades privadas em paralelo (violando a exigência de dedicação exclusiva).
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