O governador Eduardo Leite diz que vai cortar o ponto dos professores em greve a partir desta segunda-feira, 25. Já os dias parados na semana passada poderão ser negociados.
Desde o dia 18 de novembro, professores suspenderam as atividades em manifestação contra pacote de medidas anunciadas pelo Palácio Piratini. Ao todo, são 768 escolas totalmente paralisadas e 746 afetadas por adesão parcial, conforme último levantamento feito pelo Cpers Sindicato na sexta-feira, 22. Na região, até quinta-feira, 21, eram 32 parcialmente paradas e 36 totalmente fechadas, segundo dados da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Os números estão desatualizados, já que na sexta as CRE’S do Estado foram fechadas pelos grevistas. Nesta segunda os dados serão atualizados durante o dia.
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Em nota, o Cpers diz que não vai recuar. “Registramos, ainda, a cruel ironia de cortar um ponto que a categoria não sabe quando será pago. Por fim, cabe questionar ao governador como pretende recuperar as aulas do calendário letivo após descontar a folha. Esta é uma greve por direitos e pela própria existência da escola pública. Uma greve diferente, marcada por atos de rua e adesão maciça de pais e estudantes. Não será uma ameaça vazia que nos fará recuar. Não somos escravos para seguir trabalhando de graça.”
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