Olá, pessoal! Tudo bem? Depois das chuvas da última semana, as lavouras estão com aspecto muito melhor. Apenas o frio que tem feito à noite exige que se preste muita atenção às estufas de cura do tabaco. Qualquer descuido faz com que a temperatura despenque, o que compromete a qualidade das folhas e atrasa a própria secagem.
Nesta altura da safra, cada dia perdido custa muito pois retarda a colheita. Em nossa propriedade, estamos com as três estufas em processo de cura. Voltaremos a colher na quinta-feira, enchendo uma fornada, e as duas outras ficarão para serem colhidas na semana que vem. A gente tem consciência de que é preciso agilizar a colheita, mas não adianta forçar demais na secagem, pois um grau alto demais na estufa pode colocar tudo a perder, provocando sinistro.
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Quando a chuva voltou, inundou tudo
Se na região as chuvas foram boas, em outras localidades do Sul do Brasil elas ultrapassaram o limite do conveniente. Há algumas semanas mencionei o quadro crítico da estiagem em Santa Catarina e no Paraná. Pois agora a chuva voltou. Mas em exagero. Em algumas cidades do Paraná, choveu 180 milímetros em apenas 48 horas.
Nessa condição, não há lavoura que aguente, como mostra a foto acima. Depois de ser inundada, a plantação costuma sofrer com o sol quente logo depois, e isso é muito prejudicial às plantas, porque elas murcham e já não expressam a mesma qualidade.
Hora de seguir no plantio de outras culturas
A colheita do tabaco exige máxima atenção de todas as famílias nesta época. Nem por isso é possível se descuidar das demais culturas, e muito menos das tarefas de galpão, como guardar nas pilhas o tabaco já seco, onde ficará aguardando o momento da classificação e da venda, no ano que vem.
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Nessas segunda e terça-feira estivemos envolvidos aqui em casa com o plantio de feijão, pois minha mãe, dona Rosa, costuma dizer que esses são os dois dias ideais no calendário para plantar esse grão. Assim, é o que estou fazendo na foto acima. Feijão, milho, aipim, batata-doce, agora é o momento de assegurar a alimentação tanto para a gente quanto aos animais, para não ficar na dependência de adquirir esses itens no mercado.
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