Após quase dois anos de tramitação, a Câmara de Santa Cruz aprovou nessa segunda-feira, 7, o Plano Diretor de Mobilidade Urbana. Ele foi elaborado pela Prefeitura a partir de estudos e diagnósticos sobre os pontos do município que vão exigir intervenções para comportar tendência de incremento de fluxo de trânsito no decorrer das próximas duas décadas.
No curto prazo, as ações previstas no plano incluem a ampliação da mão única (que passará a vigorar em praticamente todas as principais ruas do Centro) e a implantação de rótulas e rotatórias. Já para o médio e longo prazo, são projetadas obras maiores. Os trevos do 2001 e de Rio Pardinho, por exemplo, devem ganhar estruturas como viadutos ou trincheiras. Também são previstas perimetrais em zonas de expansão, como Linha Santa Cruz e Linha João Alves.
Outro foco é o incentivo a meios alternativos ao transporte individual, como a bicicleta. A ideia é ampliar as ciclovias, de forma a conectar a zona sul com a zona norte. Também está prevista a implantação de corredores de ônibus – faixas exclusivas para circulação de coletivos –, a depender da expansão do transporte urbano.
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Liberdade econômica
Outro projeto aprovado nessa segunda-feira pelos vereadores de Santa Cruz é o que readequa a legislação local à luz da Medida Provisória da Liberdade Econômica, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado. O presidente da Câmara, Elstor Desbessell (PL), sancionou há poucos dias uma lei de autoria do vereador Hildo Ney Caspary (PP) que tinha o mesmo objetivo, mas esse projeto, encaminhado pela Prefeitura, é mais amplo.
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A lei revisa todo o procedimento de concessão e liberação de alvarás para empresas, com o objetivo de desburocratizar, facilitar e agilizar a abertura e manutenção de empresas no município.
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Auxílio para artistas
Os vereadores de Santa Cruz ainda aprovaram nessa segunda a destinação de R$ 359 mil, encaminhados pelo governo federal, para concessão de auxílio financeiro a artistas locais por meio da Lei Aldir Blanc. A classe artística é uma das mais afetadas pela pandemia.
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