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COVID-19

Ocupação dos leitos de UTI deixa Venâncio Aires em alerta

Em entrevista à Rádio Gazeta nessa sexta-feira, 4, o administrador do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, demonstrou sua preocupação com a atual situação da instituição. Conforme Luis Fernando Siqueira, todos os leitos de UTI disponíveis estavam ocupados e não havia vagas livres para a internação.

Ele também fez duras críticas ao comportamento da população do município, que não tem colaborado com os protocolos de distanciamento e higiene para prevenir a Covid-19. Na quinta-feira, 3, o HSSM já havia divulgado um comunicado onde pedia que o pronto-atendimento só fosse procurado em casos de urgência e emergência. “No começo da pandemia as restrições ao atendimento eram muito mais preventivas, nós tínhamos uma preocupação sobre os efeitos da doença e como seria a procura nos hospitais. Agora o nosso pedido já não é mais para caso se precise, é que nós não temos mais condições de atender mais pacientes”, ressaltou Siqueira. Ele acrescentou a situação atual do Estado frente à pandemia, com o mapa quase todo na classificação de risco alto, causada principalmente pela queda na capacidade da rede hospitalar.

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A exemplo do que já é relatado por outros gestores, Siqueira também destacou a dificuldade para organizar a escala dos funcionários do hospital e também para contratar novas pessoas. “Nós buscamos profissionais para que possamos incluir na escala e para que os daqui possam descansar mais, e não conseguimos. É um cenário de muita preocupação. Se a gente não mudar nossas condutas, muito em breve provavelmente tenhamos que buscar recursos fora da cidade para atender os moradores de Venâncio Aires”, alerta.

Siqueira ainda salientou a situação das equipes médicas e de enfermagem do HSSM, que estão com plantões dobrados e fazendo um grande esforço para atender todos os pacientes que necessitam. “Nós não vemos o mesmo da população. Eu saio ao meio-dia para almoçar, ando pela cidade e não vejo uso de máscara, não tem distanciamento, nós voltamos a ter uma vida de normalidade, sendo que ela não existe”, afirma. Entre as mudanças percebidas, Siqueira evidencia o perfil dos internados. No começo da pandemia eram pessoas que se contaminavam pela necessidade de sair de casa para trabalhar, enquanto atualmente se tratam de pessoas com melhores condições e que poderiam estar se prevenindo.

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